TERAPIAS COMPLEMENTARES NO CURSO DE ENFERMAGEM: VISÃO DE DOCENTES E DISCENTES NA PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM SAÚDE

Resumo

As discussões sobre Práticas Integrativas e Complementares ganharam maior evidência nos cursos de Graduação em Enfermagem a partir da resolução COFEN 197/97, a qual estabelece e classifica tais práticas como conhecimento de alta relevância para o trabalho do profissional de Enfermagem. Nesse sentido, torna-se essencial compreender como os cursos de graduação em Enfermagem inserem a referida disciplina na formação do futuro profissional da área. Portanto, o objetivo deste estudo foi o de verificar como a disciplina de Terapias Complementares tem sido ministrada nos cursos de graduação em Enfermagem. O estudo foi baseado em uma pesquisa integrativa de artigos disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os seguintes descritores foram utilizados: Terapias Complementares, Enfermagem, Formação e Ensino. A partir desta consulta, 19 (dezenove) trabalhos foram pré-selecionados para análise, dos quais 06 (SEIS) se enquadraram nos critérios da questão desta pesquisa. O estudo aponta limitações na inserção da referida disciplina nos currículos de graduação em Enfermagem, apesar do respaldo legal que ampara esta área do conhecimento. Especificamente, foi verificada falta de uniformização do conteúdo programático da disciplina em âmbito nacional. Isto pode acarretar em possíveis conflitos ou divergências na difusão e interpretação do conhecimento sobre a disciplina, o que pode vir a constituir um problema de inconsistência interna na formação acadêmica do futuro profissional de Enfermagem. Desta forma, torna-se necessário um esforço coletivo (por parte das universidades ministrantes do curso) no sentido de definir uma proposta para integração e estruturação uniforme do conteúdo programático da referida disciplina.