COMPOSIÇÃO CORPORAL E APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA EM ALUNOS DA REGIÃO NORTE DO BRASIL/TOCANTINS

Resumo

O objetivo do presente estudo foi analisar a relação entre, idade, gênero, variáveis antropométricas e composição corporal com a aptidão cardiorrespiratória em escolares da rede pública de Araguaína-To. Estudo transversal de abordagem quantitativa, do qual participaram 751 escolares, na faixa etária de 9 a 11 anos de idade, sendo 366 meninas e 385 meninos. A aptidão cardiorrespiratória foi obtida a partir do teste de corrida/caminhada de 6 minutos (PROESP-BR) e a composição corporal foi estimada pelo cálculo do Índice de massa corporal (IMC). Para verificar a normalidade dos dados, utilizou-se o teste Kolmogorov-Smirnov. Para comparar as médias das variáveis entre os sexos, foi utilizado o teste t de Student e Man-Whiteny para amostras independentes. Para identificar as diferenças entre as idades, e entre os grupos de IMC, quanto as variáveis antropométricas e aptidão cardiorrespiratória recorreu-se a ANOVA one-way, com Post Hoc de Tukey e Kruskal-Wallis. O coeficiente de correlação de Pearson e Sperman foram utilizados para verificar a correlação entre as variáveis.  Para todas as análises foi estabelecido um nível de significância de p<0,05. Os resultados encontrados apontam que meninos e meninas apresentaram níveis desejáveis para aptidão cardiorrespiratória e composição corporal. Foi constatado que a média da aptidão cardiorrespiratória dos meninos e meninas relacionadas à classificação de IMC, apresenta menor valor em crianças obesas, da mesma forma que os melhores índices em ambos estão relacionados às crianças classificadas em baixo peso. A correlação da aptidão cardiorrespiratória com idade, variáveis antropométricas e composição corporal, apresentou relação com massa corporal, IMC e idade para os  meninos e massa corporal e IMC nas meninas. Observou-se uma correlação negativa e significativa da massa corporal e IMC com a aptidão cardiorrespiratória