OS PROGRAMAS PARA A “TERCEIRA IDADE” E A CONSTRUÇÃO DE UM NOVO SIGNIFICADA DO QUE É VELHICE

Autores

  • CLÉLIA ALBINO SIMPSON
  • LUCIANE PAULA BATISTA ARAÚJO DE OLIVEIRA
  • REJANE MARIA DE PAIVA MENEZES
  • MARIA FRANCINETE DE OLIVEIRA
  • IANNA LIMA DE SOUZA

Palavras-chave:

Velhice, grupo da terceira idade, representações sociais

Resumo

Com o presente estudo objetivamos investigar o significado de “ser velha” entre as mulheres, que participam de grupos da 3ª idade. Trata-se de uma pesquisa empírica, não sistematizada. O instrumento de investigação foi a observação e a pergunta chave “o que a senhora é” diante da negação: eu não sou velha. Os dados foram coletados em diferentes cenários, proporcionados pela nossa posição de docentes. Organizamos as informações em duas categorias de análise: ser velha na visão das mulheres de uma instituição de longa permanência e ser velha na visão de mulheres que participam dos grupos de convivência. A análise mostrou que na instituição de longa permanência a velhice está no outro, ou seja, no homem e na mulher que o “eu” não quer ser. Nos grupos de convivência a velhice é categoricamente negada e escamoteada em imagens de mulheres que estão na fase do climatério. As representações sociais são ancoradas na imagem do “eu” que quero ser: naquela mulher que dança, imita Carmem Miranda e fala em sexo. Diante da frase “eu não sou velha” só obtivemos duas respostas: “sou jovem” e “Não sei... só sei que velha eu não sou”. Concluímos inferindo que os programas em questão favorecem a imagem de uma velhice ativa, mas não evoluíram na desmistificação da mesma.

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Como Citar

OS PROGRAMAS PARA A “TERCEIRA IDADE” E A CONSTRUÇÃO DE UM NOVO SIGNIFICADA DO QUE É VELHICE. (2013). Fiep Bulletin - Online, 79(1). https://ojs.fiepbulletin.net/fiepbulletin/article/view/3170