A QUANTIDADE DA CREATINA QUINASE NOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS AGUDOS DE ALTA INTENSIDADE E A ESCALA DE BORG

Resumo

Introdução: Marcadores de danos musculares são muito utilizados para checar a efetividade do treino. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar se existe aumento da quantidade da creatina quinase (CK) no exercício resistido agudo de intensidade alta e se a escala de percepção subjetiva do esforço é capaz de diagnosticar a intensidade deste exercício. Metodologia: Foram selecionados 20 indivíduos do sexo masculino, saudáveis e com idade média variando entre 53,9±8 anos. Foram subdivididos em dois grupos de 10. Um dos grupos realizou o protocolo de exercício resistido agudo a 60% e o outro a 75% da carga máxima. Ao fim do protocolo os participantes responderam a escala de Borg. Foi coletado sangue 30 minutos antes do treino e dez minutos após. Para as dosagens utilizou-se do método cinético colorimétrico. Realizou-se Kolmogorov-Smirnov para a normalidade da amostra e aplicado o teste T de Student. Foi adotado p<0,05. Resultados: Na escala de Borg foi identificado a seguinte média entre os participantes: G-60= 3 e G-75 = 6. G-60 não apresentou resultado significativo entre o pré e pós exercício sendo sua média e desvio 1,0±0,6U/mL. Já o G-75 apresentou uma média e desvio padrão de 48,7±26,2U/mL com p<0,05, mostrando ter tido alto grau de significância. O exercício de alta intensidade apresentou p<0,05 quando comparado com o moderado. Conclusão: Os exercícios resistidos de alta intensidade podem elevar a quantidade sérica da CK significativamente e que a escala de percepção subjetiva do esforço ou escala de Borg é um índice acurado de avaliação do esforço físico, sendo sugestionado, portanto, que a avaliação e identificação do exercício de alta intensidade na escala de Borg está relacionada a uma maior quantidade da CK.