CORRELAÇÃO ENTRE A CIRCUNFERÊNCIA DO PESCOÇO COM A COMPOSIÇÃO CORPORAL E BIOMARCADORES DE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

Resumo

Fundamento: os biomarcadores e as circunferências corporais podem predizer riscos futuros à saúde cardiovascular dos indivíduos. Objetivo: determinar a correlação entre a circunferência do pescoço, com a composição corporal e os marcadores inflamatórios homocisteína, fibrinogênio e proteína C reativa em profissionais de enfermagem. Métodos: realizou-se uma pesquisa descritiva transversal da qual participaram 58 profissionais de enfermagem do gênero feminino, com uma faixa etária de 18 a 69 anos, de um hospital público em Belém-PA. Foram avaliadas variáveis antropométricas como peso, altura, circunferências, diâmetros ósseos e exames laboratoriais. Resultados: as correlações Lineares de Pearson não indicaram significantes associações entre a circunferência do pescoço e os biomarcadores Proteína C Reativa (r=-0,01, P=0,92), Fibrinogênio (r=-0,15, P=0,25) e Homocisteína (r=0,03, P=0,78), todavia, houve fortes e significantes correlações entre a circunferência do pescoço e variáveis antropométricas como o índice de massa corporal (r=0,78, P<0,0001), circunferência da cintura (r=0,83, P<0,0001), percentagem de gordura corporal (r=0,71, P<0,0001) e o percentual de massa muscular corporal (r=-0,62, P<0,0001). Conclusão: não houve correlações significantes entre a circunferência do pescoço, e os marcadores inflamatórios e as variáveis metabólicas das profissionais pesquisadas, todavia, houve uma forte e significante correlação entre a circunferência do pescoço e as variáveis antropométricas.