ESTIMATIVA DO GASTO ENERGÉTICO RELATIVO DE UMA AULA DE HIDROGINÁSTICA

Resumo

Sabe-se dos grandes benefícios provocados pela prática da hidroginástica, porém ésta atividade geralmente é praticada em grupo, do qual este por ser heterogêneo o efeito da atividade poderá ser relativamente desigual, de acordo com o objetivo de seus praticantes, devidas características orgânicas, conseqüentes do nível de condicionamento físico, idade, composição corporal, entre outros. Este estudo teve por objetivo estimar o gasto enregético de uma ula de hidroginástica. Fizeram parte deste estudo de característica experimental com abordagem quantitativa um grupo de 4 voluntários do sexo feminino com idade entre 20 e 30 anos, praticantes de um programa de treinamento personalizado, envolvendo a atividade de hidroginástica. Para mensuração do consumo energético foi utilizado os cálculos protocolares de gasto energético pela freqüência cardíaca, citados por Amorin & Gomes (2003. p. 134). Contudo para topo o experimento (aula) o gasto energético total relacionado à freqüência cardíaca (bpm) de um N=600, foram encontrados os seguintes valores: 235,79, 333,29, 449,08 e +/- 91,05, para a mínima, média, máximo e desvio padrão, respectivamente. Conclui-se que o gasto enregético relativo de uma aula de hidroginástica, mesmo ésta tendo sua predominância aeróbica e tentando atingir pessoas de níveis diferentes quanto a sua eficiência e segurança, esta insatisfatória, podendo trazer prejuízos a saúde de seus praticantes. É extremamente inviável colocarmos em uma mesma aula indivíduos de condicionamentos físicos heterogêneos, ainda sabendo que existe hoje toda uma tecnologia que se pode utilizar para o monitoramento destas atividades em grupo, como os monitores de frequência cardíaca.