RELAÇÃO ENTRE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS E ATIVIDADE FÍSICA EM INDIVÍDUOS SENESCENTES DE MEIA IDADE E IDOSOS

Resumo

Durante muito tempo a população do território brasileiro era caracterizada como rural, com um número baixo de habitantes e estes eram jovens e ativos. Este cenário mudou, resultado de transformações sociais, econômicas e culturais afetando a estrutura e a distribuição da população. Grande parte da população deixou de ser jovem e rural, ativos, e passaram a ser idosos do meio urbano e sedentários, aumentando o fator de risco para doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT). O trabalho apresenta como objetivo, relacionar e analisar as características das atividades físicas, do ponto de vista dos princípios básicos do treinamento físico e suas relações com prevenção e tratamento das DCNT. A metodologia utilizada pela pesquisa foi de revisão sistemática da literatura, realizada em bases de dados eletrônicas (Medline/PubMed, Lilacs, Scielo, Science Direct, Biodelta, GEASE) com base nos artigos publicados entre 1969 até 2011. Verificou-se como uma das principais orientações na literatura científica a descrição da atividade física regular como uma potente ação para a prevenção e tratamento das DCNT. Principalmente o treinamento resistido, muito discutido apresentando circunstâncias que apontam para uma melhora na independência da população idosa e diminuição de sintomas; nesta população. A prática regular de atividades físicas e o exercício físico são de grande importância não só na prevenção e no tratamento dessas doenças, mas também em uma significativa melhora nos sintomas e conseqüentemente na qualidade de vida desses indivíduos bem como ao próprio processo de envelhecimento.