REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DOS ACIDENTADOS DE TRÂNSITO TERRESTRE E DE SEUS FAMILIARES: SEQUELAS INVISÍVEIS
Palavras-chave:
Representações sociais, acidentados de trânsito terrestre, seqüelas invisíveis,Resumo
No Brasil, os Acidentes de Transporte Terrestre ocupam a segunda posição entre mortes de causas externas e segundo o IPEA, o impacto econômico da violência no trânsito em rodovias foi cerca de 1,2% do PIB do país. Com base nisso e na Teoria das Representações Sociais (TRS), proposta por Durkheim e elaborada por Serge Moscovici, o presente estudo objetivou, dentre outros pontos, identificar às características psicossociais dos acidentados de trânsito terrestre, bem como de seus familiares. Respeitando os preceitos éticos da Resolução nº 196/CNS/1996, a pesquisa foi realizada com acidentados de trânsito do Complexo Hospitalar Monsenhor Walfredo Gurgel, município de Natal-RN. Através da amostra aleatória realizou-se a coleta os dados por meio da aplicação de formulários e entrevistas semi-estruturadas do referido Hospital. A pesquisa mostrou que 32% dos motoristas não têm habilitação para dirigir; 55% eram casados, 42% eram solteiros e 3% eram divorciados e por isso os acidentes impactaram direta ou indiretamente na família, visto que os pacientes são mantenedores ou ajudam na renda familiar caracterizando um problema de saúde pública não apenas ao alto índice de mortes como também pelas seqüelas que perpassam incapacidades físicas, comprometendo também a capacidade mental e social individual e familiar.
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