O ACOLHIMENTO NO AMBULATÓRIO DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NA VISÃO DE USUÁRIOS
Palavras-chave:
Humanização, Acolhimento, Assistência ambulatorialResumo
O presente estudo de abordagem quantitativa/qualitativa tem como objetivo analisar a assistência ambulatorial no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), tendo, como fio condutor, o acolhimento do usuário. Com este propósito foram convidados e entrevistados 20 usuários. Além das entrevistas, realizadas em um espaço de 45 dias, neste mesmo lapso de tempo foi utilizado um diário de campo para anotações das observações mais significativas. Na análise, traçamos o perfil sociodemográfico do grupo e identificamos suas principais queixas, dificuldades e sugestões. Para isto, construímos gráficos, quadros e figuras, além de destacarmos seus depoimentos, como recurso para melhor compreensão dos aspectos subjetivos. O referencial teórico constou de documentos do Ministério da Saúde acerca do acolhimento e da humanização, bem como dos estudos de Merhy, Franco, Pinheiro, Matumoto, Mariotti, Teixeira, entre outros. Os resultados apontam o ambulatório do HUOL como um espaço privilegiado e de credibilidade, onde os usuários encontram, comumente, respostas para seus problemas. No entanto, estes mesmos usuários foram unânimes em afirmar as dificuldades que enfrentam para a obtenção de consultas, desde a unidade básica, até chegar ao hospital. Referindo-se ao atendimento, embora sintam-se satisfeitos quanto à assistência recebida, elencam uma série de problemas, de ordem estrutural e de relacionamento: falta de sinalização visual, de informação, de cadeira de rodas, de higiene, de salas de espera que ofereçam algum conforto, além da desatenção de alguns profissionais. Em síntese, o estudo, ora empreendido, não nos permite afirmar que exista, na realidade estudada, o acolhimento, em seu sentido pleno; no entanto, o HUOL, como hospital-escola, dispõe de todo um potencial para realizá-lo.
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