PREVALÊNCIA DA PERCEPÇÃO DA AUTOIMAGEM CORPORAL E TRANSTORNOS ALIMENTARES DE ADOLESCENTES DO SEXO FEMININO DE DIFERENTES CIDADES DO ESTADO DE RONDÔNDIA

Autores

  • SANDRA CAROLINA GRAVENA CÂNDIDO
  • TALITA ADÃO PERINI
  • GLAUBER LAMEIRA DE OLIVEIRA
  • FRANCIELLY DOS SANTOS RAMALHO
  • José Fernandes Filho

Palavras-chave:

beleza, adolescentes, mídia,

Resumo

Na sociedade moderna, a busca por uma imagem “ideal”, imposta pela ditadura da moda, tem contribuído para a insatisfação da autoimagem corporal entre adolescentes. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da insatisfação e distorção da autoimagem corporal em adolescentes classificadas como normal pelo Índice de Massa Corporal (IMC), oriundas de diferentes cidades do estado de Rondônia. Fizeram parte da amostra, 231 jovens e adolescentes de 12 a 20 anos, do sexo feminino, classificadas como normal pelo IMC (OMS,1995) oriundas de das cidades Rondonienses: Jaru,(JAR), Ouro Preto D'Oeste (OPO), Presidente Médici (PMD) e Ji-Páraná (JPA). Para avaliar a distorção da autoimagem corporal optou-se pelo Body Shape Questionnaire [BSQ] e pelo Eating Attitudes Test [EAT-26] para avaliar a presença de transtornos alimentares. A fim de avaliar a prevalência da satisfação com a autoimagem corporal, foi verificada a percepção indireta da massa corporal total (MCT) das avaliadas, pela diferença da MCT medida (atual) pelos avaliadores e a declarada como ideal pelas mesmas. Todas as jovens foram submetidas a medidas antropométricas adotando-se as padronizações da International Society will be Advancement in Kinanthropometry, para obtenção do IMC. A análise dos dados foi feita no programa Excel 2000. A baixa prevalência da distorção da autoimagem corporal, verificada pela análise do BSQ+ em todas as cidades (JPA=45,5%;OPO=64%;PMD=23,1% e JAR=42,8%) está relacionada com a autopercepção das avaliadas como gorda ou muito gorda. Mais da metade do grupo de adolescentes de todas as cidades, se considera dentro da normalidade quanto à autopercepção da sua forma física (JPA=65,7%;OPO= 66%;PMD=76,9% e JAR=61,9%), conforme constatado pela classificação do IMC (OMS, 1995), excluindo a prevalência de distorção da autoimagem corporal. Mesmo assim, estas se sentem insatisfeitas com sua forma física, desejando emagrecer.  Estes achados são mais prevalentes entre adolescentes oriundas das cidades mais próximas da capital do estado (JAR>OPO>JPA>PMD), onde as pressões sociais e da mídia pela beleza são mais efetivas.

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Edição

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TRABALHOS PUBLICADOS

Como Citar

PREVALÊNCIA DA PERCEPÇÃO DA AUTOIMAGEM CORPORAL E TRANSTORNOS ALIMENTARES DE ADOLESCENTES DO SEXO FEMININO DE DIFERENTES CIDADES DO ESTADO DE RONDÔNDIA. (2011). Fiep Bulletin - Online, 80. https://ojs.fiepbulletin.net/fiepbulletin/article/view/933