NÍVEIS DE APTIDÃO FÍSICA RELACIONADOS À SAÚDE DE MULHERES DE COMUNIDADE QUILOMBOLA: UM ESTUDO DE CASO.
Palavras-chave:
aptidão física, saúde, quilombolasResumo
Este estudo teve como objetivo investigar a Aptidão Física Relacionada à Saúde (AFRS) de mulheres residentes na comunidade do Curiaú, em Macapá-AP. A amostra não probabilística intencional por voluntariado, foi composta por 14 mulheres, com idade de 21 a 47 anos, divididas em dois grupos: G1(06) idade inferior a 30 anos; e G2(08) idade superior a 30 anos. Foram colhidos dados antropométricos de Estatura, e da Massa Corporal, para determinação do Índice de Massa Corporal (IMC), as circunferências da Cintura e do Quadril, para obter a Relação Cintura Quadril (RCQ), avaliados segundo critérios estabelecidos por Nahas (2003). Os testes utilizados para avaliar a força/resistência de membros superiores (flexão de cotovelos) e flexibilidade (sentar e alcançar) avaliados segundo Nieman (1999); Resistência Cardiorrespiratória (Teste de caminhada de 1609 metros) preconizado pelo Instituto Cooper de Pesquisas Aeróbicas, citado em Nahas (2003). Os resultados apontam que dentre os componentes da AFRS, o G2 encontra-se com maior freqüência dentro dos critérios de recomendados de referencia para força/resistência (62,5%) e Flexibilidade (87,5%), enquanto G1 obteve para força/resistência (33,3%) e para flexibilidade (33,2%). Os escores médios indicam que a amostra não atingiu os índices recomendados pelos critérios de referência para a saúde na totalidade dos componentes, evidenciando os seguintes escores médios: Componente cardiovascular (20,50 ± 9,33 e 20,34 ± 10,34 ml.kg.kg-1 para G1 e G2 respectivamente), composição corporal (IMC= 26,01 ± 3,52 e 26,39 ± 4,23 kgm2 para G1 e G2 respectivamente), Força/Resistência (12,5 ±4,5 e 13,62 ± 3,29 para G1 e G2 respectivamente), Flexibilidade (29,58 ± 7,77 e 35,5 ± 6,5 cm). Os resultados apontam uma incompatibilidade dos aspectos relacionados à AFRS com os critérios de referência estabelecidos pela literatura.
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