ANÁLISE RADIOGRÁFICA DE FÊMURES E NÍVEIS SÉRICOS DE CÁLCIO E FÓSFORO DE RATAS OOFORECTOMIZADAS SUBMETIDAS A TREINAMENTO FÍSICO
Palavras-chave:
ooforectomia, osteoporose, treinamento físicoResumo
O osso constitui-se em tecido multifuncional que responde a uma variedade de estímulos, dentre eles biológicos, bioquímicos e biomecânicos. A atividade física, principalmente de impacto mecânico, é considerada como iniciador do ciclo de remodelação óssea. Ratas ooforectomizadas têm sido utilizadas como modelo animal para estudos de osteoporose. A atividade física constitui-se em importante fator para a prevenção e tratamento da osteoporose e, apesar de não haver dúvidas quanto aos benefícios do exercício para a saúde, de uma forma geral, não existem evidências de que o exercício isoladamente possa afastar os efeitos negativos do hipoestrogenismo. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do treinamento físico de força de alta intensidade sobre a massa óssea animais ooforectomizados. Ratas Wistar adultas foram distribuídas aleatoriamente em quatro grupos de 8-10 animais: controle sedentário (C), controle treinado (CT), ooforectomizada sedentária (O) e ooforectomizada treinada (OT). Durante doze semanas os animais dos grupos CT e OT realizaram um protocolo de treinamento físico de alta intensidade iniciado 40 dias após a ooforectomia, e que consistiu na realização de quatro séries de 10 saltos (intercaladas por um minuto de intervalo) em tanque, com o nível da água correspondendo a 150% do comprimento corporal e sobrecarga equivalente a 50% da massa corporal dos animais. As ratas ooforectomizadas sedentárias apresentaram maior ganho de peso que os animais do grupo controle não submetidos a treinamento físico. Houve redução significativa de massa óssea no grupo de fêmeas ooforectomizadas treinadas. Os níveis de cálcio sérico e urinário não apresentaram diferenças em relação ao grupo controle não treinado, enquanto os de fósforo sérico foram menores nos grupos ooforectomizadas não treinadas e ooforectomizadas treinadas em relação ao grupo controle não treinado. O treinamento físico no volume e duração aqui utilizados não produziu efeitos positivos sobre a massa óssea de ratas com hipoestrogenismo.
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