RESPOSTAS ADAPTATIVAS DA COORDENAÇÃO MOTORA E DO EQUILÍBRIO EM MENINAS DE 7 ANOS DECORRENTES DA PRÁTICA DE GINÁSTICA OLÍMPICA E DA PRÁTICA DA EDUCAÇÃO FÍSICA CURRICULAR NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

Resumo

Sendo a Ginástica Olímpica uma das modalidades esportivas mais antigas e populares do programa olímpico, tendo sido nas olimpíadas de 2004, uma das modalidades que mais gerou expectativas na população brasileira devido a grande variedade de movimentos artísticos, dinâmicos e estáticos, de difícil coordenação constituída de beleza plástica extremamente sedutora. Apresenta em sua formação de base movimentos naturais, gradativamente adaptáveis às condições das praticantes, que provavelmente gera melhoras na coordenação motora só pela prática. Objetivo: identificar se havia melhora nas respostas adaptativas da coordenação motora e equilíbrio decorrentes da prática de Ginástica Olímpica e da prática da Educação Física Curricular em meninas de 7 anos do Município do Rio de Janeiro. Método: Foram avaliadas um total de vinte e oito meninas, na faixa etária de sete anos, sendo destas quatorze do Centro Desportivo, praticantes de Ginástica Olímpica e as demais freqüentadoras de Colégio Municipal, ambos localizados na Zona Oeste do Município do Rio de Janeiro. Para avaliar os sujeitos em questão foi utilizado o sub-teste de coordenação extraído da forma reduzida do protocolo de Bruininks-Oseretsky (1974) de proficiência motora, com a finalidade de avaliar o desempenho das habilidades motoras ampla e do equilíbrio. Resultados: Foi utilizado para análise dos resultados, estatística descritiva, média e desvio-padrão, valor máximo e mínimo. Conclusão: Nos testes de coordenação as meninas do Centro Desportivo obtiveram médias maiores do que as meninas do Colégio, essas diferenças não pareceram ser significativas. Tal resultado denota que para o grupo estudado, apesar da Ginástica Olímpica ser uma atividade onde se faz necessária coordenação motora e equilíbrio, as avaliadas podem não ter tido de forma otimizada o trabalho das estruturas psicomotoras avaliadas nos seus treinos. Através desses dados poderíamos supor que a atividade de Ginástica Olímpica neste grupo não gerou mudanças nas respostas adaptativas tanto na coordenação motora quanto no equilíbrio. Contudo existem variáveis que não foram controladas, como por exemplo, os treinos; as atividades de lazer das crianças; a alimentação; hábitos familiares entre outros.