FATORES QUE INTERFEREM NA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL DE PACIENTES AMPUTADOS TRANSFEMORAIS PROTETIZADOS

Resumo

Introdução: Amputação significa a retirada total ou parcial de um membro ou mais, podendo ser cirúrgica ou traumática. Já a amputação transfemoral refere-se às amputações realizadas entre a desarticulação de joelho e a de quadril, sendo dividida em terço proximal, médio e distal. Pode ocorrer por diversas causas: trauma, processos vasculares, trombose, tumores, infecções, processos congênitos e artrite reumatoide. O objetivo primário do presente estudo foi  identificar os fatores que interferem no nível de independência funcional de pacientes transfemorais protetizados do Centro de Reabilitação Assis Gurgacz.  Metodologia: Trata-se de um estudo de campo de caráter epidemiológico e avaliativo, quantitativo de corte transversal, sendo a amostra de pesquisa composta por 12 indivíduos: 4 do sexo feminino e 8 do sexo masculino, com idade entre 19-78 anos. Os dados foram obtidos através da aplicação de questionário elaborado pela autora para avaliação do coto e o questionário “Medida Funcional para Amputados” traduzido e validado no Brasil por Kageyama em 2007, as entrevistas ocorreram no Centro de Reabilitação  FAG  nos meses de junho e julho de 2013. Resultados: Após a aplicação dos questionários verificou-se que as respostas menos satisfatórias foram dos indivíduos com maiores idades sendo 56, 76 e 78 anos, com menor tempo de uso da prótese este com 8, 9 e 10 meses, alteração na sensibilidade e aderência na cicatrização do coto. Conclusão: A partir desses dados, foi possível identificar que idades avançadas e pouco tempo de uso da prótese, bem como a aderência na cicatrização e o aumento da sensibilidade no coto levam a um nível de independência funcional baixo para a utilização da prótese, possibilitando a fisioterapia direcionar suas ações quanto à reabilitação, e mostrando também a necessidade de maiores pesquisas no tema abordado.