MAGNITUDE DE DANO MUSCULAR APÓS DIFERENTES VELOCIDADES DE AÇÕES MUSCULARES

Autores

  • PATRÍCIA ALVARENGA SANTINI
  • DÉBORA SHEMENIA GOULART DE SOUZA
  • AMANDA CARDOZO PRODÓCIMO
  • ELISÂNGELA SILVA
  • WAGNER ZEFERINO FREITAS

Palavras-chave:

Treinamento de força, Voleibol, Velocidade de execução.

Resumo


Alunos que frequentam academias de musculação formam o senso comum onde, acreditam que exercício físico realizado em baixa velocidade de execução, induz um maior dano muscular e consequentemente uma maior resposta hipertrófica. O objetivo do presente estudo foi o de acompanhar o comportamento da força, potência e da circunferência da coxa, de indivíduos do sexo masculino, antes e após um protocolo classificado como velocidade rápida e lenta de execução dos movimentos no ciclo concêntrico-excêntrico. A amostra foi composta por 10 voluntários do sexo masculino saudáveis, praticantes da modalidade voleibol. Os sujeitos foram divididos em dois grupos, sendo que o primeiro, 5 indivíduos (X=16,50+0,71anos), chamado de Grupo Velocidade Rápida (GVR), que executou ações mecânicas com tempo de 1,5 segundo para cada repetição. O segundo grupo foi composto por 5 indivíduos (=16,67+0,58anos), chamado de Grupo Velocidade Lenta (GVL), que realizou tais ações com 6 segundos por repetição. Os testes utilizados foram: 1RM no leg press 90º e cadeira extensora, perimetria da coxa (PC), salto horizontal parado (SHP), massa corporal total e estatura. Os testes foram realizados no dia anterior e nos 5 dias seguintes a realização da intervenção.  Ao término dessa pesquisa, observou que o protocolo de treinamento com velocidade rápida gerou maiores quedas percentuais nos testes de 1RM no leg press (0horas=24,41%; 24horas=28,35%; 48horas=15,75%; 72horas=-11,81% e 96horas=-32,28), na cadeira extensora (0horas=32,68%; 24horas=31,71%; 48horas=24,39%; 72horas=-10,73% e 96horas=-31,71%), SHP (0horas=12,54%; 24horas=11,53%; 48horas=13,45%; 72horas=-6,47% e 96horas=-8,39%) e aumento na PC (0horas=2,90%; 24horas=3,02%; 48horas=2,82%; 72horas=-0,59 e 96horas=-0,82). Dessa forma, podemos afirmar que neste estudo o treinamento com GVR gerou maiores danos musculares, aumentando assim a PC e queda de rendimento nos testes de 1RM e SHP, quando comparado ao grupo que realizou o protocolo de treinamento com GVL.

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Como Citar

MAGNITUDE DE DANO MUSCULAR APÓS DIFERENTES VELOCIDADES DE AÇÕES MUSCULARES. (2014). Fiep Bulletin - Online, 84(1). https://ojs.fiepbulletin.net/fiepbulletin/article/view/4419