O CORFEBOL E SEU CARÁTER SOCIALIZADOR ENTRE MENINOS E MENINAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA.

Resumo

O que desencadeou o presente estudo foi à observação da conduta dos meninos em relação a participação delas, no mesmo time, quando da realização dos jogos pré-desportivos ou desportivos, tais como: handebol,  voleibol etc. Esses dois grupos ao longo dos anos em que a Educação Física vem sendo ensinada nas escolas brasileiras, demonstram uma total separação social, quando o assunto são os jogos coletivos.  Os meninos quando questionados do motivo desse comportamento, justificam sua discriminação pelo fato, de que as meninas, não possuem habilidade suficiente para que suas equipes possam chegar a vitória. Esse tipo de comportamento começa, precocemente, a desenvolver uma atitude altamente discriminadora e um fator de exclusão social bastante preocupante, pois, para que uma sociedade possa se transformar em uma grande nação é necessário que haja uma grande cooperação entre homens e mulheres.  Após sondar informalmente esses dois grupos, sobre o porquê de tal procedimento, percebi que a causa estava relacionada com necessidades básicas de auto-estima e de outros aspectos comportamentais e sociais.A questão central desse estudo está pautada no predomínio da presença de alguns alunos que tenham uma conduta comportamental ego dominante nas turmas questionadas. E no caráter prejudicial que tal comportamento pode apresentar nas vidas futuras delas, no tocante ao convívio social e a interação social. A preocupação, pois, com o tema corfebol e seu caráter socializador como fator interveniente, para o aumento da meta tarefa e a diminuição da meta ego no comportamento dos meninos em relação a participação das meninas nos jogos desportivos nas aulas de Educação Física surge justamente da compreensão de que todo indivíduo deve ser incentivado com um "sinal verde" de que continue ou pare com um determinado comportamento, em todos os espaços sociais, sobretudo nos espaços educativos.  Permitindo-se que todos possam manter ou modificar sua conduta motora nas atividades propostas e desfrutem de seus benefícios, valorizando-se as capacidades individuais e as diversas etapas do desenvolvimento psicomotor da criança, buscando não a formação de atletas, mas a formação global do ser humano.