AVALIAÇÃO DA DOR PRESSÓRICA EM JOELHOS DE RATOS SUBMETIDOS A EXERCÍCIO RESISTIDO

Resumo

A dor articular ocorre em resposta às agressões teciduais. O emprego de antiinflamatórios não esteróides, corticóides e analgésicos tem sido associado à eficácia no tratamento de dor articular, contudo, os efeitos colaterais de tais terapias, acabam limitando seu uso. Assim modalidades físicas ganham seu espaço no tratamento de tais lesões, como o TENS, laser de baixa potência e exercício físico, o qual apresenta certa discordância na literatura, com respeito a seu real benefício. Assim o objetivo deste estudo foi avaliar o uso de exercício físico resistido sobre a dor articular em joelhos de ratos Wistar submetidos à injeção de formalina 5%. Foram utilizados 14 ratos Wistar, machos, divididos em dois grupos: Grupo Placebo e Grupo Salto. Para induzir a nocicepção foi injetado no espaço tíbio-femoral medial direito dos animais, 50 µL de solução de formalina 5%. A dor foi avaliada com uso do Analgesímetro Digital, mensurando-se a pressão necessária para produzir retirada do membro, tanto por estímulo na superfície plantar da pata direita do animal, quanto na região medial do joelho direito. As avaliações ocorreram antes da indução da dor, após 15 e 45 minutos e finalmente após 2 horas da indução. Para GS o exercício consistiu de 4 séries de 5 saltos em meio aquático, com sobrecarga de 50% do peso corporal. Nas duas formas de avaliação utilizada, para GP houve diminuição do limiar de retirada, sem retorno aos valores basais, ou aumento com relação à segunda avaliação. Para GS também houve redução do limiar de dor na 2ª avaliação, mas, após o exercício, os limiares retornaram aos valores pré-lesão, com aumento significativo ao comparar com o momento pré-exercício. Conclui-se que a dor produzida por formalina 5% foi atenuada com o exercício resistido.