ESTILO DE VIDA E AUTONOMIA DE IDOSOS PRATICANTES E NAO PRATICANTES DE ATIVIDADES EM ACADEMIA
Palavras-chave:
Idosos, Autonomia, Qualidade de vida,Resumo
Atualmente 14,9% da população do estado do Rio de Janeiro têm mais de 60 anos. No Brasil para cada grupo de 100 crianças de 0 a 14 anos existem 24,7 idosos de 65 anos ou mais, em 2050 esse número irá se inverter para 100 crianças de 0 a 14 existirão 172, 7 idosos (IBGE 2009). Ao envelhecer as capacidades funcionais não são as mesmas, ocorrem perda de adaptabilidade, mobilidade e deficiências funcionais, grande parte destas perdas é decorrente de reduções naturais no funcionamento dos sistemas ósseo, articular e muscular. O objetivo deste estudo foi verificar o nível de autonomia destes idosos, de ambos os gêneros praticantes de treinamento de força, na cidade do Rio de Janeiro. Levar indicativos de como o treinamento de força pode favorecer uma melhor autonomia e um melhor estilo de vida para a população idosa. Participaram do estudo três grupos de idosos aparentemente saudáveis com idade entre 60 e 76 anos. Divididos em três grupos, G1- idosos praticantes de treinamento de força (musculação); G2-idosos que praticam outras atividades físicas como caminhada; e o grupo controle G3-idosos sedentários. Os sujeitos foram submetidos a uma Anamnese, verificação do IMC (índice de massa corporal), do RCQ (relação cintura e quadril), os questionários PAR-Q e IPAQ (questionário internacional de atividade física - versão curta), o perfil de estilo de vida individual proposto por Nahas, e o protocolo GDLAM de avaliação da autonomia funcional. Os indivíduos do G3 (sedentários) apresentaram IMC em obesidade I e II e RCQ alto, podendo ter relação com os baixos resultados encontrados também nos testes do GDLAN, parece que estes fatores associados interferem na qualidade de vida dos idosos. O G1 (idosos treinados) apresentou melhores resultados em todos os componentes da pesquisa. Pode ser observado que os idosos que praticam treinamento de força em academia ou atividades físicas como caminhada ou natação apresentam uma maior autonomia, e melhor qualidade de vida, quando comparados aos idosos sedentários. Demonstrando assim a importância da prática regular de exercícios físicos no processo de envelhecimento.Downloads
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Publicado
2011-01-11
Edição
Seção
TRABALHOS PUBLICADOS
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Como Citar
ESTILO DE VIDA E AUTONOMIA DE IDOSOS PRATICANTES E NAO PRATICANTES DE ATIVIDADES EM ACADEMIA. (2011). Fiep Bulletin - Online, 81(1). https://ojs.fiepbulletin.net/fiepbulletin/article/view/390