PERFIL DE ATLETAS DE FUTSAL FEMININO DA UNESC EM RELAÇÃO A SÍNDROME METABÓLICA

Resumo

A síndrome metabólica, também conhecida como síndrome X, síndrome da resistência à insulina, quarteto mortal ou síndrome plurimetabólica, é caracterizada pelo agrupamento de fatores de risco cardiovascular, e de acordo com a publicação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Associação Americana de Diabetes em 1998 apud (BENELLI, Vanessa Raquel et al, 2006), são considerados portadores de síndrome metabólica indivíduos com intolerância à glicose, tolerância normal à glicose com resistência à insulina ou diabetes e mais duas das seguintes alterações: uso de anti-hipertensivos e/ou pressão arterial elevada (> 140/ 90 mmHg), obesidade (índice de massa corpórea > 30 kg/m2) abdominal (relação cintura-quadril > 0,90 no homem e > 0,80 na mulher), níveis elevados de triglicérides (> 150 mg/dl), glicose acima de 100 mg/dl, HDL-colesterol baixo (< 35 mg/dl no homem e < 39 mg/dl na mulher), colesterol total >200mg/dL, e microalbuminúria excreção urinária de albumina > 20 mg/min). A prática de exercícios físicos regulares está relacionada ao controle de diversas doenças cardiovasculares e de outras doenças crônicas, como síndrome metabólica. Neste estudo foi analisado o perfil metabólico de atletas de futsal, voluntárias, do sexo feminino com média de idade 20,5 anos (+2,5) de uma equipe feminina, que treinam de 5 (cinco) a 6 (seis) vezes por semana, e comparados aos níveis dos portadores da síndrome metabólica. Foram recolhidas amostras de sangue das atletas e realizado testes dos níveis de glicose, colesterol total e triglicerídeos, assim como o levantamento do Índice Massa Corporal - IMC. Comparados aos padrões da OMS para portadores da síndrome X, as atletas estão nos padrões considerados normais, reforçando a hipótese que o exercício físico tem papel importante no controle dessas doenças.