AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO MOTOR DE IDOSAS FREQUENTADORAS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIEVANGÉLICA.

Resumo

A melhora do desenvolvimento motor vem sendo tratado como um novo padrão de saúde para o idoso, visto que fatores como: uma doença; falta de autonomia; fatores culturais; sócio-econômicos e estilo de vida comprometem a capacidade funcional do indivíduo por falta de preservar ou melhorar a condição e capacidade motora, comprometendo, desta forma, o bem-estar e o processo de envelhecimento saudável. Esta pesquisa teve como foco avaliar e identificar se o desenvolvimento motor estava ou não satisfatório de acordo com a idade cronológica, das idosas frequentadoras do Centro Universitário da UniEVANGÉLICA, Anápolis Goiás. Os objetivos específicos foram avaliar a motricidade fina, motricidade global, equilíbrio, esquema corporal, organização temporal e organização espacial, em idosas entre 60 e 75 anos de idade.  Para tanto, foram aplicados testes para avaliar as condições físicas e motoras. O protocolo utilizado foi a Escala Motora para a Terceira Idade (EMTI) de Rosa Neto (2009). Os resultados demonstram que somente a idade não diferiu estatisticamente, o que é de suma importância para ressaltar a homogeneidade do grupo quanto a esta característica, uma vez que com o avançar da idade há uma tendência à perda da capacidade motora, como afirma NETTO (2007). Em todas as demais variáveis motoras avaliadas, as idosas se mostraram significativamente abaixo do esperado para a sua faixa cronológica.  Concluiu-se que todas as idosas possuem seu desenvolvimento motor muito inferior a sua idade cronológica, portanto insatisfatório. Com o passar dos anos há uma regressão dos elementos motores na vida dos idosos como um todo, mas a amostra estudada esta muito abaixo do considerado normal para esta faixa etária. Sugere-se a prática de exercício físico para proporcionar menos perdas e reduções dos elementos motores, permitindo um envelhecimento bem sucedido, possibilitando a realização suas atividades da vida diária.