CONCEPÇÕES MATERNAS SOBRE A ALIMENTAÇÃO INFANTIL DE 0 A 2 ANOS

Resumo

O estudo objetivou avaliar a concepção materna sobre alimentação infantil de 0 a 2 anos. Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quanti-qualitativa. Foram entrevistadas 27 mães que realizavam as consultas de C e D de seus filhos na UBS Dr. João Marinaldo de Holanda, Município de Caraúbas/RN. Os dados quantitativos foram analisados por freqüência simples e os qualitativos a luz de referencial teórico pertinente. Os dados foram coletados após a aprovação pelo comitê de ética em pesquisa da Universidade Potiguar, com protocolo de nº 166/2010, CAAE: 0170.0.052.000-10. A das maioria das mães (33,33%) tinham ensino Médio Incompleto. Já o padrão econômico, 51,85%, apresentavam renda familiar de 1 a 2 salários mínimos. Em relação a amamentação 81,48% amamentaram seus filhos. Os aspectos escolaridade materna, condição de trabalho da mãe e renda familiar não apresentaram associação com a idade de introdução de alimentos complementares, talvez devido à homogeneidade do grupo estudado, o que pode ser considerado um aspecto limitante do estudo. Das entrevistadas, 44,44% eram conscientes dos benefícios da amamentação exclusiva até os 6 meses de idade. Em relação à introdução de alimentos e as restrições alimentares, 74, 07% informaram que a introdução de novos alimentos deve ocorrer a partir do 6º mês e restringem o consumo de alimentos como bolachas recheadas na alimentação das crianças. As mães ao serem questionadas se acreditavam que crianças consideradas gordinhas eram mais saudáveis do que as consideradas magras, 77,77% responderam que não, uma vez que gordura não fazia bem à saúde. Com a realização do estudo percebemos a responsabilidade dos profissionais de saúde em promover orientações que se adequem às realidades das famílias para promover uma intervenção educativa coerente, capaz de esclarecer, informar, conscientizar e mudar a forma de pensar e agir das mães que são assistidas.