ESTUDO COMPARATIVO SOBRE A AUTONOMIA FUNCIONAL DE IDOSAS PRATICANTES DE FISIOMOTRICIDADE E IDOSAS PRATICANTES DE ATIVIDADE FISICA REGULAR
Palavras-chave:
fisiomotricidade, idosas, autonomia funcional,Resumo
Os benefícios da atividade física para a saúde e qualidade de vida da população idosa são hoje tidos como fatos credibilizados, entretanto, o nível de aderência a tal prática ainda é muito baixo, principalmente aos portadores de dor e disfunções musculoesqueléticas. Objetivo: investigar a probabilidade teórica de que um protocolo cinesioterapeutico, denominado Fisiomotricidade, indicado a pacientes com dor e limitação funcional pudesse favorecer autonomia funcional de idosas praticantes, se comparado à atividade física convencional. Metodologia: Tratou-se de um estudo transversal, comparativo e analítico, com abordagem quantitativa da variável autonomia funcional realizado na cidade de São Luís-Ma. A amostra foi constituída por 60 idosas na faixa etária de 65 a 75 anos, divididas em dois grupos: praticantes de atividade física convencional (G1), praticantes de Fisiomotricidade (G2) selecionadas aleatoriamente, através do sorteio de fichas nos locais onde eram realizadas as atividades, CAISI e CIMO respectivamente. Os instrumentos utilizados para o estudo foram assinatura do TCLE, avaliação da Autonomia Funcional pelo Protocolo de testes (GDLAM); Para a analise dos dados utilizou-se análise estatística na variável autonomia funcional utilizando-se técnicas estatísticas descritivas e inferenciais, através do uso do teste t-Student, do teste qui-quadrado (para tabelas de contingências 2x2), ao nível de 5% de significância. Resultados: Quando analisada a distribuição da freqüência do índice de autonomia funcional e idade entre os dois grupos encontrou-se um p= 0,0293 para (G1) demonstrando que existe uma relação de dependência negativa e significante entre idade e autonomia funcional nas praticantes de atividade física convencional para um p= 0,0188 para (G2) que apontou para uma relação de dependência positiva em relação a idade nas praticantes de Fisiomotricidade. Conclusão: a atividade física mostrou ser crucial em idades avançadas, mesmo sendo esta de baixo impacto, já que mantém padrões na autonomia funcional e repercussão na melhora da qualidade de vida tanto quanto uma atividade física convencional.
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