POLÍTICA DE EXTENSÃO DE LAZER NA UNIVERSIDADE: UMA PESQUISA ETNOGRÁFICA
Palavras-chave:
lazer, educação, políticas de extensão e culturaResumo
O presente trabalho busca investigar as relações conceituais de lazer / ludicidade e lazer / universidade num debate que propõe a implantação de políticas extensionistas ligadas ao lazer. É permeado pelo diálogo que concebe o lazer como um produto da cultura historicamente construída e a ludicidade entendida como a dimensão humana do prazer, da satisfação pessoal. O contexto da pesquisa se deu na Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), no campus universitário de Sinop, município situado na Amazônia brasileira. A metodologia utilizada é de cunho qualitativo e a modalidade de pesquisa aborda o viés da etnografia educacional que sugere uma imersão no universo cultural pesquisado tendo como técnicas a análise documental e as entrevistas em profundidade com professores que atuam em projetos de extensão que tem o lazer como objeto, acadêmicos e comunidade envolvente, se constituíram em valiosos instrumentos para compreensão da valoração dada ao lazer como um fenômeno cultural aliado a ludicidade humana e que atua na promoção do desenvolvimento humano. Referenciais teóricos foram buscados em obras de autores contemporâneos como Dumazedier, Josep Puig, Jaume Trilla, Nelson Marcelino, Silvino Santin, Paul Lafargue e Bertrand Russel – entre outros. Os resultados aqui conferidos não se esgotam, mas apontam para colaboração deste escrito com o repensar crítico sobre a produção de conhecimentos sobre o lazer que possa estimular o debate em torno das suas lacunas, ação fundamental para o avanço dos estudos e intervenções qualificados na área da Educação, Cultura e Sociedade, para que o próprio lazer e suas possibilidade de interface universidade – sociedade seja permitido através de uma política extensionista – permanente, inclusiva e dialógica.
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