O TRABALHO EDUCATIVO DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA CONSTRUÇÃO DE ATIVIDADES EMANCIPADORAS NA ESCOLA: A ATIVIDADE PRÁTICA DA CULTURA CORPORAL COMO EXPRESSÃO DA LIBERDADE HUMANA.
Palavras-chave:
Educação Física Escolar, Trabalho Educativo crítico, Teoria histórico-culturalResumo
Este artigo tem sua gênese a partir do desenvolvimento de um trabalho de pesquisa-intervenção realizado em uma Escola Estadual de Ensino Fundamental, localizada no município de Presidente Prudente/SP e conta com financiamento do Núcleo de Ensino da Faculdade de Ciências e Tecnologia – UNESP – Pres. Prudente. O trabalho vem sendo desenvolvido no sentido de buscar garantir ao coletivo da escola condições objetivas de discussão, reflexão e efetivação de atividades práticas de caráter emancipatório e valorizando a liberdade de expressão e manifestação na escola. Para tanto, buscou-se compreender a escola enquanto um espaço que pode possibilitar via trabalho educativo crítico, o desenvolvimento dos indivíduos numa perspectiva omnilateral, visando favorecer o desenvolvimento de suas faculdades motoras, psicológicas, afetivas, cognitivas e sociais com objetivo de se atingir as esferas mais altas de desenvolvimento postas neste momento histórico, ou seja, contribuir de forma efetiva no processo de humanização destes indivíduos. No intuito de atingir tais objetivos vem sendo desenvolvidas, nas aulas de educação física e junto ao grupo de professores, direção e estudantes atividades que enfatizem o trabalho coletivo e a construção de valores ético universais como respeito, solidariedade, cooperação, liberdade e justiça. Entendemos que para esta compreensão de educação se faz necessário considerar o papel ontológico e emancipador da educação escolar a partir de uma perspectiva crítica e histórico-social, contribuindo assim para a superação de modelos pedagógicos acríticos e a-históricos, que não possibilitam a compreensão dos indivíduos e das relações sociais na sua totalidade. Somente desta maneira poderemos superar as formas de ser e agir ideológicas, reprodutivistas e individualistas próprias da sociedade alienada, contribuindo para a construção de ações educativas transformadoras e de caráter emancipador para os sujeitos da escola.
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