NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA E QUALIDADE DE VIDA ENTRE UNIVERSITÁRIOS
DOI:
https://doi.org/10.16887/v8f98y65Palavras-chave:
comportamento sedentário, estudantes, exercício físico, qualidade de vidaResumo
Introdução: Uma melhor qualidade de vida (QV) está fortemente associada a comportamentos saudáveis e a prática regular e sistemática de atividade física é um fator fundamental. Apesar da intensa rotina acadêmica, espera-se que universitários da área da saúde apresentem um considerável nível de atividade física (NAF) e boa QV, devido à melhor compreensão dos benefícios para a promoção e manutenção da saúde. Objetivo: Verificar o NAF e QV de universitários da área de saúde da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), comparando entre cursos. Métodos: A amostra foi composta por 40 universitários, de ambos os sexos, matriculados nos cursos de Educação Física (n=20) e Enfermagem (n=20) da UESPI-Picos, com a média de 22,3±4,1 anos. Utilizou-se dois questionários: o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ versão curta) para mensurar o NAF e o World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-Bref) para avaliar a QV, ambos na versão em português, além de um questionário sociodemográfico. Os dados foram analisados pelo SPSS® versão 25.0. Resultados: Os estudantes do curso de Educação Física apresentaram escore de QV significativamente maior nos domínios físico (p<0,001), psicológico (p=0,004) e meio ambiente (p=0,012), mas não no domínio relações sociais (p=0,096), em comparação com os acadêmicos do curso de Enfermagem. Em relação ao NAF, 20% dos estudantes de Educação Física foram classificados como ativos e 50% muito ativos. Os estudantes do curso de Enfermagem, 35% foram classificados como sedentários, 35% ativos e apenas 5% muito ativos. Conclusão: Embora sejam estudantes de cursos da área da saúde, há ainda um percentual considerável que não atinge o NAF mínimo recomendado pelos órgãos de saúde, em especial no curso de enfermagem.
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