Autoeficácia em praticantes de Escalada

Diferenças e Relações entre grupos por sexo, idade e IMC

Autores

  • EDUARDA EUGENIA DIAS DE JESUS Universidade Federal de Santa Catarina, Florianopolis, Santa Catarina, Brasil.
  • ARTHUR GABRIEL DA MAIA GARCIA Universidade da Região de Joinville, Joinville, Santa Catarina, Brasil.
  • MARIANE NARCIZO Universidade da Região de Joinville, Joinville, Santa Catarina, Brasil.
  • FABRICIO FAITARONE BRASILINO Universidade da Região de Joinville, Joinville, Santa Catarina, Brasil.
  • INGRIDY THAIS DELLA BETTA BERNARDI Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil.
  • PEDRO JORGE CORTES MORALES Universidade da Região de Joinville, Joinville, Santa Catarina, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.16887/b7kj8f51

Palavras-chave:

Esporte, Motivação, Saúde Mental

Resumo

O estudo teve o objetivo de analisar as diferenças na autoeficácia na escalada e suas relações entre grupos com base em sexo, idade e IMC (kg/m²). Nesse estudo transversal, participaram 34 praticantes de escalada, de ambos os sexos, acima de 18 anos. Foi aplicado a Escala de Autoeficácia Geral Percebida. Foram utilizados o Test T de Student para amostras independentes para comparar a variável de autoeficácia entre os grupos categorizados por sexo (Feminino e Masculino), idade (< 40 anos e > 40 anos) e IMC (< 24 kg/m² e > 24 kg/m²). Além disso, foram realizadas análises de variância (ANOVA) para avaliar a relação entre as variáveis independente (sexo, idade e IMC) e a variável independente    (autoeficácia).    Foi    encontrado    que    não    houve    diferença significativa entre os grupos (p>0,05), mostrando somente um tamanho de efeito pequeno a médio. Salienta-se que independe das diferenças de média, ambos os grupos apresentaram com escore alto (4,22±0,42) para autoeficácia (mínimo 2,9 e o máximo 5,0). Assim como não houve interação entre as variáveis (p>0,05). Havendo relação apenas para idade (p=0,049), onde a comparação múltipla confirma a diferença entre < 40 anos e > 40 anos (p=0,048), revelando que quem está na faixa etária acima de 40 anos tem maiores valores de autoeficácia. Com base nisso, os participantes apresentaram alto escore para autoeficácia, sem diferença ou interação entre grupos. Apenas a idade mostrou relação significativa, com maiores valores de autoeficácia em pessoas acima de 40 anos.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Abuhamdeh, S., & Csikszentmihalyi, M. (2012). The Importance of Challenge for the Enjoyment of Intrinsically Motivated, Goal-Directed Activities. Personality and Social Psychology Bulletin, 38(3), 317–330. https://doi.org/10.1177/0146167211427147 DOI: https://doi.org/10.1177/0146167211427147

Appleby, K. M., & Fisher, L. A. (2005). “Female Energy at the Rock”: A Feminist Exploration of Female Rock Climbers. Women in Sport and Physical Activity Journal, 14(2), 10–23. https://doi.org/10.1123/wspaj.14.2.10 DOI: https://doi.org/10.1123/wspaj.14.2.10

Araujo, R. H. O., Werneck, A. O., de Jesus, G. M., & Silva, D. R. P. (2024). Is it possible to run after positive affective experiences instead of health benefits without tackling social inequalities? Journal of Sport and Health Science, 13(6), 756–758. https://doi.org/10.1016/j.jshs.2024.04.008 DOI: https://doi.org/10.1016/j.jshs.2024.04.008

Backe, S., Ericson, L., Janson, S., & Timpka, T. (2009). Rock climbing injury rates and associated risk factors in a general climbing population. Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports, 19(6), 850–856. https://doi.org/10.1111/j.1600- 0838.2008.00851.x DOI: https://doi.org/10.1111/j.1600-0838.2008.00851.x

Brand, R., & Cheval, B. (2019). Theories to Explain Exercise Motivation and Physical Inactivity: Ways of Expanding Our Current Theoretical Perspective. Frontiers in Psychology, 10. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2019.01147 DOI: https://doi.org/10.3389/fpsyg.2019.01147

Figueiredo, A. F. C., Barbosa, L. F. C., Silva, K. M. P. da, & Rebouças, G. M. (2019). Analysis of the prevalence of injuries and associated factors in brazilian climbers. Revista Brasileira de Medicina Do Esporte, 25(5), 384–389. https://doi.org/10.1590/1517-869220192505216999 DOI: https://doi.org/10.1590/1517-869220192505216999

Gassner, L., Dabnichki, P., Langer, A., Pokan, R., Zach, H., Ludwig, M., & Santer, A. (2023). The therapeutic effects of climbing: A systematic review and DOI: https://doi.org/10.1002/pmrj.12891

meta‐analysis. PM&R, 15(9), 1194–1209. https://doi.org/10.1002/pmrj.12891 DOI: https://doi.org/10.1002/pmrj.12891

Krüger, M., & Seng, C. (2019). Effects of Short Practice of Climbing on Barriers Self-Efficacy within a Physical Education and Sport Intervention in Germany. Sports, 7(4), 81. https://doi.org/10.3390/sports7040081 DOI: https://doi.org/10.3390/sports7040081

Lee, S. Y., Kim, S. M., Lee, R. S., & Park, I. R. (2024). Effect of Participation Motivation in Sports Climbing on Leisure Satisfaction and Physical Self-Efficacy. Behavioral Sciences, 14(1), 76. https://doi.org/10.3390/bs14010076 DOI: https://doi.org/10.3390/bs14010076

Llewellyn, D. J., Sanchez, X., Asghar, A., & Jones, G. (2008). Self-efficacy, risk taking and performance in rock climbing. Personality and Individual Differences, 45(1), 75–81. https://doi.org/10.1016/j.paid.2008.03.001 DOI: https://doi.org/10.1016/j.paid.2008.03.001

Pereira, D. W., & Nista-Piccolo, V. L. (2010). Escalada: um esporte na ponta dos dedos.

Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 18(1).

Pereira, D. W., Souto Maior, Y. B., & Ramallo, B. T. (2020). PERFIL DAS MULHERES ESCALADORAS BRASILEIRAS, ENTRE HOMENS E MONTANHAS. Movimento (ESEFID/UFRGS), 26, e26077. https://doi.org/10.22456/1982-8918.104869 DOI: https://doi.org/10.22456/1982-8918.104869

Picha, K. J., Lester, M., Heebner, N. R., Abt, J. P., Usher, E. L., Capilouto, G., & Uhl, T. L. (2019). The Self-Efficacy for Home Exercise Programs Scale: Development and Psychometric Properties. Journal of Orthopaedic & Sports Physical Therapy, 49(9), 647–655. https://doi.org/10.2519/jospt.2019.8779 DOI: https://doi.org/10.2519/jospt.2019.8779

Ribas, S. F., & Cardozo Moreira, J. (2019). O Perfil Do Praticante De Escalada Do Parque Nacional Dos Campos Gerais – PR. Revista Da Casa Da Geografia de Sobral (RCGS), 21(1), 55–73. https://doi.org/10.35701/rcgs.v21n1.430 DOI: https://doi.org/10.35701/rcgs.v21n1.430

Ryan, R. M., & Deci, E. L. (2000). Self-determination theory and the facilitation of intrinsic motivation, social development, and well-being. American Psychologist, 55(1), 68–78. https://doi.org/10.1037/0003-066X.55.1.68 DOI: https://doi.org/10.1037//0003-066X.55.1.68

Souza, I., & Souza, M. A. (2004). Validação da escala de auto-eficácia geral percebida.

Rev. Univ. Rural, Sér. Ciências Humanas., 26(1–2), 12–17.

Downloads

Publicado

2025-01-21

Como Citar

Autoeficácia em praticantes de Escalada: Diferenças e Relações entre grupos por sexo, idade e IMC. (2025). Fiep Bulletin - Online, 95(1), e7063 . https://doi.org/10.16887/b7kj8f51