IDOSOS DE GRUPOS DE CONVIVÊNCIA: CAPACIDADE FUNCIONAL E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA

Resumo

Este estudo teve como objetivo analisar os níveis de atividade física (pouco e muito ativo fisicamente) e a capacidade funcional de idosos. Trata-se de  uma pesquisa epidemiológica do tipo descritiva transversal. A população foi composta por 1.652 idosos de 37 Grupos de Convivência de Idosos de São José, SC. A amostra foi do tipo probabilística, com a técnica de seleção aleatória, e contou com 256 idosos participantes destes grupos. Os instrumentos de coleta de dados foram: Formulário com os dados de identificação; Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), versão 8, forma longa e semana normal, que avalia o nível de atividade física; Escala de auto-percepção do desempenho em atividades da vida diária (ANDREOTTI; OKUMA, 1999), que avalia a capacidade funcional. Os dados foram tratados através de estatística descritiva, de testes não-paramétricos - Qui-quadrado, adotando-se um nível de significância de 5%. Observou-se que dos idosos cadastrados nos grupos de convivência, 59% eram muito ativos e 41% pouco ativos. A maioria dos idosos percebeu sua capacidade funcional como boa e muito boa, sendo que 60,9% tinham-na como muito boa, 33,2% boa e 5,9% média. Ao tentar relacionar o nível de atividade física com a capacidade funcional dos idosos entrevistados verificou-se que não houve diferença estatisticamente significativa (p<0.05). Apesar dos idosos estarem, em sua maioria, com nível de atividade física elevado, existe a necessidade de se estimular a prática de exercício físico orientados. Deve-se intervir com programas de atividade e exercício físico específicos para garantir a promoção da saúde. Assim, possibilitando a manutenção ou melhora da capacidade funcional destes idosos.