ESTUDO DAS ALTERAÇÕES NOS INDICADORES DE ADIPOSIDADE CORPORAL EM MULHERES IDOSAS NÃO-INSTITUCIONALIZADAS

Autores

  • SERGIO GREGORIO DA SILVA
  • MARESSA PRISCILA KRAUSE
  • COSME FRANKLIN BUZZACHERA
  • TATIANE HALLAGE

Palavras-chave:

envelhecimento, adiposidade corporal, risco para doenças crônicas.

Resumo

O processo de envelhecimento humano está associado a um conjunto de modificações morfológicas e estruturais. A elevação na quantidade e regionalização abdominal da gordura corporal decorrente do avanço da idade está ligada a inúmeras doenças metabólicas, as quais podem afetar a qualidade de vida do sujeito idoso (KULLER et al., 1994). Dessa maneira, a utilização de indicadores de adiposidade corporal que possam detectar com precisão as alterações morfológicas torna-se indispensável no meio clínico. Entretanto, entidades como a Organização Mundial da Saúde indicam a utilização de indicadores de adiposidade corporal simples, porém de fácil aplicação e o baixo custo operacional - como o Índice de Massa Corporal (IMC) e a Circunferência de Cintura (CC) (WHO, 1998), sendo inclusive considerados preditores de doenças por todas as causas (ACSM, 2003). Portanto, o objetivo do presente estudo foi (a) investigar as alterações em indicadores de adiposidade corporal em mulheres idosas com o avanço da idade e (b) analisar a relação entre os indicadores IMC e CC conforme os pontos de corte estabelecidos por instituições internacionais. As variáveis antropométricas massa corporal, estatura, IMC, circunferência de cintura e quadril, e razão cintura-quadril foram avaliadas, conforme padronização proposta por LOHMAN et al. (1988). A classificação de risco para doenças por todas as causas utilizando os indicadores IMC e CC associados seguiram a classificação proposta pelo ACSM (2003). Os resultados do presente estudo demonstraram alterações percentuais somente na massa corporal 9,5%, e na estatura 2,3%, da primeira faixa etária para a última. A variabilidade do risco para doenças na classificação normal foi de 17,128,8%; classificação aumentado 27,738,8%; classificação alto 13,421,0%; classificação muito alto 23,128,0% e extremamente alto 0,03,1%. Dessa maneira, aconselha-se programas de saúde pública que possam interferir nessas modificações morfológicas em mulheres idosas.

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TRABALHOS PUBLICADOS

Como Citar

ESTUDO DAS ALTERAÇÕES NOS INDICADORES DE ADIPOSIDADE CORPORAL EM MULHERES IDOSAS NÃO-INSTITUCIONALIZADAS. (2015). Fiep Bulletin - Online, 76(2). https://ojs.fiepbulletin.net/fiepbulletin/article/view/5346