APTIDÃO AERÓBICA EM PRATICANTES DE CAMINHADA QUE REALIZAM AUTOPRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO

Autores

  • ANDRÉ BOSCATTO
  • FELIPE LANGE
  • JOSÉ FERNANDES FILHO
  • RUDY JOSÉ NODARI JÚNIOR

Palavras-chave:

Atividade física, aptidão aeróbica, prescrição de exercício.

Resumo


Objetivo: Caracterizar o perfil da aptidão aeróbica em praticantes de caminhada que realizam autoprescrição do exercício. Método: É um estudo transversal, realizado com n=42, do gênero feminino, faixa etária de 23 a 56 anos, foram divididas em grupos etários. Os dados obtidos por meio de prontuário de dados pessoais, ficha de coleta de dados e na aplicação do Teste de Milha (Kline, 1987). A análise foi efetuada por meio de estatística descritiva, utilizando a porcentagem, média e desvio padrão dos indicadores. Resultados: A prática da caminhada é definida como o tipo de exercício, e está definida pela própria delimitação da pesquisa; quanto à freqüência semanal, todas as faixas etárias apresentam uma média não inferior a 4 sessões semanais; em relação à duração da sessão, a média mais baixa encontrada entre os grupos é de 57 minutos por sessão. Não houve parâmetro para mensurar a intensidade, podendo ser considerada como um estado de conforto na realização do exercício. É provável que a intensidade seja o fator determinante nos casos de condição de risco e de baixa aptidão aeróbica encontrados no teste. Quanto ao condicionamento aeróbico, a maioria das praticantes dos 3 grupos mais jovens se encontra na faixa recomendável de aptidão aeróbica. O grupo de 50 a 59 anos tem a maior parte de suas praticantes em condição de risco. Em todos os grupos se encontram praticantes em condição atlética. Acima dos 30 anos surgem casos de condição de risco e baixa aptidão, conforme dados da Tabela1. Em tais casos, as praticantes parecem não se exercitar o suficiente para adquirir os benefícios da atividade física, tornando evidente a necessidade de correção e adequação da prescrição do exercício. Conclusão: Apesar da maioria das praticantes apresentarem uma condição satisfatória de aptidão aeróbica, as orientações e o acompanhamento profissional são recomendados em todas as idades. Uma atenção maior parece ser indispensável a partir dos 30 anos, sendo esta, a faixa etária onde surgem casos de aptidão aeróbica abaixo da recomendável para a saúde, possivelmente causados pela autoprescrição de exercícios. Provavelmente, um incremento da intensidade seja suficiente para alterar este quadro de indicadores de aptidão aeróbica, melhorando o condicionamento das praticantes.

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Edição

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TRABALHOS PUBLICADOS

Como Citar

APTIDÃO AERÓBICA EM PRATICANTES DE CAMINHADA QUE REALIZAM AUTOPRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO. (2015). Fiep Bulletin - Online, 76(2). https://ojs.fiepbulletin.net/fiepbulletin/article/view/5262