UM ESTUDO SOBRE AS CARACTERíSTICAS SOMATOTíPICAS DAS JOGADORAS PROFISSIONAIS DE FUTEBOL DE CAMPO, COM IDADE ENTRE 17 E 20 ANOS DA SELEçãO BRASILEIRA SUB-20, QUE DISPUTARAM O CAMPEONATO MUNDIAL FEMININO DE 2006, REALIZADO NA RúSSIA, E QUE TERMINARAM A COMP

Resumo

O objetivo do presente estudo foi de identificar o perfil somatotípico das jogadoras profissionais de futebol de campo da seleção brasileira Sub-20 de acordo com a função tática. A amostra foi composta de 21 atletas que disputaram o Campeonato Mundial feminino de 2006, realizado na Rússia, obtendo a terceira colocação na competição. Foram mensuradas massa corporal, estatura, perímetros, diâmetro ósseo e dobras cutâneas, de acordo com o protocolo de Heath-Carter. Os dados foram apresentados mediante estatística descritiva com valores médios e desvio padrão geral de 3,257±0,656 para endomorfia, 3,966±0,631 para mesomorfia e 2,214±0,658 para ectomorfia, respectivamente valores mínimo de 2,0 - 2,5 - 1,1 e máximo de 4,8 - 4,9 - 3,6 e  o intervalo de confiança para a média, a 95% de certeza. De acordo com a disposição tática obtivemos média e desvio padrão para endomorfia, mesomorfia e ectomorfia de 3,5 ± 0,36 - 4,36 ± 0,68 e 1,9 ± 0,50 para as goleiras (n=3); 3,6 ± 0,53 - 4,02 ± 0,55 - 2,25 ± 0,63 para as zagueira (n=4);  2,62 ± 0,48 -  3,62 ± 0,90  -  2,52 ± 0,97 para as laterais (n=5) ; 3,65 ± 1,62 -  3,85 ± 0,77 -  2,05 ± 0,91 para as volante (n=2) ; 3,5 ± 0,05  -  4,25 ± 0,43 -  2,0 ± 0,61 para meia (n=4)  , 3,23 ±0,66 -  3,76 ± 0,25 -  2,36 ± 0,20 para atacante (n=3). Verificou-se que as atletas da seleção Brasileira de Futebol de Campo com relação à classificação do somatotipo apresentaram, predominância de característica meso-endomórfica, ou seja, onde a magnitude músculo-esquelética sobrepõe-se à adiposidade corporal. O cruzamento das funções táticas não depende da classificação somatotípica.