PREVALÊNCIA DE LESÕES EM ATLETAS DE HANDEBOL

Autores

  • SARAY GIOVANA DOS SANTOS
  • DANIELE DETANICO
  • TATIANE PIUCCO
  • JULIANO DAL PUPO
  • DIOGO CUNHA DOS REIS

Palavras-chave:

handebol, lesões, causas das lesões

Resumo

Este estudo descritivo quantitativo do tipo diagnóstico teve como objetivo investigar o perfil dos atletas de uma equipe universitária de handebol quanto ao acometimento de lesões. Participaram do estudo nove jogadores com média de idade de 22,2±1,4 anos e tempo de prática de 7,1±2,7 anos. Como instrumento de medida utilizou-se um questionário validado para este fim, com 93% de validade e 100% de clareza. Os dados foram tratados com estatística descritiva (média, desvio padrão, coeficiente de variação e freqüência simples) e correlação de Pearson a p=0,05. Os resultados apontam que os locais acometidos de lesões nos atletas foram joelho (5/12), seguido pelo tornozelo (3/12), ombro (2/12), coxa (1/12) e pé (1/12). Quanto ao tipo de lesão, as citadas foram entorse (3/12), fratura (3/12), distensão (1/12), contratura (1/12) e edema (1/12). Já os mecanismos causadores de lesão mais freqüentes foram a finta (4/16), a marcação (4/16), a repetitividade dos movimentos (3/16), o arremesso (3/16), o aquecimento (1/16) e o impacto contra o chão (1/16). Alguns atletas responderam mais de uma alternativa, o que modificou a totalidade das freqüências. Não se encontrou relação entre número de lesões com o tempo de prática (r =0,39;0,27) e com a idade dos jogadores (r =0,46;0,18). Os dados obtidos mediante a percepção dos atletas, mesmo c c sendo uma equipe amadora, apontam para a necessidade de melhoria do treinamento físico, o qual propicia condições para suportar as sucessivas cargas de treinamento e de jogo ao longo da carreira atlética e, conseqüentemente, atua como um fator preventivo de lesões.

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