A LONGEVIDADE NA SÍNDROME DE DOWN

Resumo

A síndrome de Down foi descrita pela primeira vez em 1866 e, apesar das muitas evoluções que já ocorreram, ainda é considerada uma descoberta recente. Têm-se desenvolvido tratamentos, terapias e diversas formas de estimulação para o portador da síndrome, o que tem sido fundamental para seu melhor desenvolvimento motor e ampliação de sua atuação social. A expectativa de vida no Brasil aumentou nos últimos anos, ultrapassando a faixa etária de 70 anos, como conseqüência principal da evolução constante da saúde, seja no âmbito nacional ou internacional. O objetivo desse estudo foi analisar a longevidade dos portadores de síndrome de Down para verificar se a expectativa de vida desse grupo específico segue a tendência nacional de envelhecimento. Para a este trabalho foi elaborada a revisão literária sobre a temática, através de livros e artigos recentes sobre a síndrome de Down. Os dados obtidos considerados relevantes, apesar de alguns estudos como os realizados pelo CEPEC (Centro de Estudos e Pesquisas Clínicas de São Paulo), demonstram a existência de portadores de síndrome de Down que ultrapassaram os 50 e 60 anos, acompanhando a melhoria na saúde mundial tanto quanto a brasileira. Como parâmetro, dados sobre a longevidade do portador apontam que a expectativa de vida era em torno de 40 anos, sendo que na década de 20, essa perspectiva reduzia-se para 9 a 10 anos. Conclui-se que a expectativa para portadores da síndrome de Down aumentou embora não se tenha relatos de como seja a relação longevidade e qualidade de vida para essas pessoas. Visto que os tratamentos clínicos têm alcançado resultados promissores, pretende-se avaliar qual a percepção de qualidade de vida dos portadores uma vez que hoje bebês que tem síndrome de Down, podem crescer sadios e ativos.