MASSAGEM SHANTALA: O TOQUE COMO TÉCNICA DE CARINHO

Resumo

Este é um estudo descritivo do tipo revisão de literatura integrativa. O levantamento de dados foi realizado nos bancos de dados LILACS, livros e informações on-line, tendo-se como palavra-chave Shantala. O objetivo da pesquisa foi o de identificar na literatura a técnica da massagem shantala. Como resultado identificou-se que a técnica shantala teve sua origem no sul da índia, na região chamada Kerala. Na década de 70, a massagem foi trazida ao ocidente pelo obstetra francês Frédérick Leboyer, ao observar em Calcutá, na Índia, uma mãe massageando seu bebê. A técnica deve ser realizada com o bebê despido em local aquecido usando óleos naturais e a mãe deve sentada no chão às pernas esticadas, costas eretas e ombros relaxados para aplicar com as mãos as massagens no peito, braços, mãos, barriga, pernas, costas, rosto e, por fim, o banho. Todas essas massagens têm por finalidade facilitar a ampliação da respiração, equilíbrio e harmonia ao bebê; liberar tensões das regiões cervical e dorsal; estimular a coordenação motora; facilitar o funcionamento dos intestinos e eliminação os gases, aliviando as cólicas; fortalece os músculos e articulações; ativa a circulação; estimulando o sistema nervoso, libera a tensão das vértebras, dando conforto e relaxamento ao bebê, preparando o mesmo para engatinhar e andar. Não se deve massagear o bebê antes que o mesmo tenha um mês, não irá tocar a barriga enquanto a criança não tiver um mês e do mesmo modo, esperar passar um mês para tocar o rosto. A massagem poderá ser feita pelo menos nos quatro primeiros meses. No dia em que a criança já puder se virar, ficar de costas e, desse modo, distender bastante as costas e a coluna, a massagem, deverá ser suspensa.