COMPORTAMENTO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM IDOSAS ATIVAS E SEDENTÁRIAS

Resumo

O envelhecer traz consigo alterações no sistema cardiorrespiratório tais como a redução da força muscular respiratória (FMR). O objetivo desse estudo foi avaliar a FMR em idosas hígidas ativas e sedentárias. Foram avaliadas 66 idosas das quais 36 eram ativas (atividade física regular por 03 vezes/semana) e 30 eram sedentárias, todas na faixa etária de 60-81 anos. Realizou-se a espirometria para atestar a normalidade da função pulmonar. A FMR foi avaliada através das medidas das pressões respiratórias máximas utilizando a manovacuometria digital. Utilizado o teste t de Student e o teste de Correlação de Pearson sendo considerado para análise dos dados, p<0,05. A pressão inspiratória máxima (PImax) e a pressão expiratória máxima (PEmax) foram significativamente maiores no grupo ativo em todas as faixas etárias avaliadas: 60-69 anos [grupo ativo versus sedentário: PImax = 132,84 + 32,83 ? 52,91 + 21,31 cm H2O; PEmax = 155 + 26,48 ? 76,25 + 24,51 cm H2O]; 70-81 anos [grupo ativo versus sedentário: PImax = 124,05 + 36,25 ? 44,11 + 19,58 cm H2O; PEmax = 143,76 + 33,12 ? 69,38 + 19,32 cm H2O] (p=0,00). A força muscular respiratória (PImax e PEmax) obtida no grupo ativo foi maior que os valores preditos por faixa etária encontrados por Neder et al. (1999). A prática regular de exercício promoveu maior FMR nos indivíduos acima de sessenta anos, quando comparados aos indivíduos sedentários de mesma faixa etária.