EDUCAÇÃO PERMANENTE DOS TRABALHADORES DE ENFERMAGEM PARA O TRATAMENTO DE FERIDAS NO MUNICÍPIO DE SANTANA DO MATOS/RN
Palavras-chave:
educação permanente, feridas, enfermagemResumo
Estudo exploratório-descritivo, cujos objetivos são identificar o conhecimento prévio dos profissionais de enfermagem a cerca do tratamento de feridas; os recursos materiais que a equipe de enfermagem utiliza/disponível para realizar este tratamento; possíveis dificuldades na realização desta atividade e por fim a eficácia da educação permanente no tratamento de feridas. A amostra foi constituída por 33 profissionais de enfermagem que estão na assistência. Os resultados mostraram maior freqüência do sexo feminino (93,9%), faixa etária 40 a 49 (42,4%) e a Unidade Mista como setor de trabalho (66,7%). A maioria dos pesquisados (51,5%) passaram por curso/treinamento sobre o assunto e 57,6% sentem-se preparados para realização do curativo. Os produtos mais lembrados são soro fisiológico 0,9%, gaze, esparadrapo e atadura (100,0%). Os resultados da segunda parte da pesquisa demonstraram que sobre o processo de cicatrização 52,4% dos pesquisados erraram as respostas. Quando questionados sobre úlcera venosa (pré-teste: 71,5% e pós-teste 95,8%) os pesquisados acertaram a maioria das respostas, o mesmo se deu com relação às úlceras arteriais (pré-teste: 60,3% e pós-teste: 96,1%), diabéticas (pré-teste: 77,6%% e pós-teste: 95,2%) e por pressão (pré-teste: 69,7% e pós-teste: 90,3%). Já sobre a técnica de curativo e uso de coberturas, observou-se que os pesquisados apresentaram alguns erros (19,7%), estes sendo diminuídos após o treinamento (2,4%). A realização da educação permanente pode mudar o conhecimento dos profissionais sobre o tratamento de feridas, desde que seja realizado constantemente contribuindo para a informação e realização de procedimentos técnicos e ao desenvolvimento interpessoal para promover atendimento de qualidade e humanizado.
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