LATERALIDADE E RITMO POR GÊNERO EM ESTUDANTES PRÉ-ADOLESCENTES
Palavras-chave:
Lateralidade, Ritmo, Pré-adolescentesResumo
O objetivo do estudo foi verificar se existem assimetrias bilaterais de membros inferiores e de ritmo em pré-adolescentes de 10 e 11 anos de idade, estudantes de escolas municipais de Dourados-MS. Foram utilizados os testes de velocidade e agilidade e Teste de Tempo (habilidade de repetir um ritmo em deslocamento), ambos de Johnson & Nelson, in Marins e Giannichi (1998). A exploração motora é o desenvolvimento de um autoconceito positivo em cada criança. Neste caso também foi verificado se existiam desvios do número de batidas cardíacas, a cada velocidade. A experiência rítmica vivida com seus próprios movimentos ajusta-se aos dados do espaço e deve ser mantida através do trabalho de percepção temporal e, em particular, pelo jogo de interiorização de seus próprios ritmos motores. O ritmo no desenvolvimento motor é um importante instrumento para a associação e compreensão do ritmo, suporte estrutural para a conscientização na educação, uma vez que este ordena as formas básicas de locomoção do homem em toda sua existência (VERDERI, 2000). A hipótese a ser verificada diz respeito ao fato de os meninos serem mais ativos que as meninas, uma vez que estão mais envolvidos com o jogo de bola desde que aprendem a andar; logo, terão melhor desempenho motor, transportando o corpo com maior controle no espaço. Após o tratamento estatístico dos testes aplicados, o teste t de Student apontou que o tempo de execução do teste das três faixas não é igual entre os sexos, sendo que o tempo médio para execução diferiu significativamente (t(114) = 2,146; p = 0,033) entre adolescentes masculinos e femininos, isto é significativo para os alunos do sexo masculino e confirma a hipótese enunciada e a lacuna existente na Educação Física Escolar. Na avaliação das três velocidades rítmicas, em média, nos três testes, verificou-se que 130 (87,2%) dos adolescentes executaram o teste acentuadamente ou totalmente fora do ritmo, sendo que destes 50 (38,5%) são do sexo masculino e 80 (61,5%), do sexo feminino. A diferença é estatisticamente significativa (²(1)= 4,161; p = 0,041), sendo que as meninas apresentaram maior dificuldade na execução dos três testes de andar no ritmo e, apenas 19 (12,8%), executaram-nos no ritmo ou moderadamente fora. Os resultados denotam que é necessário priorizar o desenvolvimento do esquema rítmico antes mesmo de ensinar os joguinhos motores, conforme preconiza Le Boulch.Downloads
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Publicado
2011-01-05
Edição
Seção
TRABALHOS PUBLICADOS
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Como Citar
LATERALIDADE E RITMO POR GÊNERO EM ESTUDANTES PRÉ-ADOLESCENTES. (2011). Fiep Bulletin - Online, 81. https://ojs.fiepbulletin.net/fiepbulletin/article/view/197