PREVALÊNCIA DE DOR CRÔNICA EM MULHERES IDOSAS E SUA RELAÇÃO COM A QUALIDADE DE VIDA

Resumo

Considerando-se a dor crônica fator predisponente a depleção da qualidade de vida dos nossos idosos, o objetivo deste estudo foi avaliar o índice de dor crônica em idosos atendidos num centro de convivência em São Luís-Ma, e sua relação com a perda da qualidade de vida. Metodologia: Num universo composto por mulheres acima de 60 anos, portadoras ou não de dor crônica, os critérios metodológicos eleitos para o estudo foram a seleção aleatória da amostras através do sorteio de 100 fichas de idosas atendidas no local constituindo uma amostra de 64 idosas com idade entre 60 a 78 anos, depois de considerados os fatores de exclusão. A seguir realizou-se entrevista para apresentação, explicação do estudo e assinatura do TCLE; Aplicação do teste de dor por escala analógica visual e aplicação do questionário de qualidade de vida pelo (WHOQOL-OLD) da OMS. O levantamento, consolidação, tabulação e análise dos dados, foram realizadas através de análise estatística nas variáveis dor e qualidade de vida utilizando-se técnicas estatísticas descritivas e inferenciais, através do uso do teste t-Student, do teste qui-quadrado (para tabelas de contingências 2x2), ao nível de 5% de significância. Resultados: Quando analisada a distribuição da frequência do sinal dor, segundo a faixa etária das investigadas encontrou-se um p: <0,0001 sugerindo relação de dependência entre faixa etária e presença ou ausência de dor. Na distribuição da frequência da qualidade de vida e sua relação com faixa etária estabeleceu-se um p< 0, 0001, nos dois momentos (entre 6070anos e, 70 anos) possibilitando a afirmação de relação significante entre idade e presença ou ausência de dor indicativo de qualidade de vida nas investigadas. Conclusão: A partir deste forneceu-se dados para planejamento de medidas visando prevenção e controle da dor crônica, seja em âmbito publico ou privado, ou na área sanitária individual ou coletiva.