A PRATICIDADE E A EFICÁCIA DO PROTOCOLO DE EXAME FÍSICO PARA TRIAGEM NEUROMOTORA NEONATAL.
Palavras-chave:
Protocolo de avaliação neonatal, Protocolo de Triagem Neuromotora Neonatal, PrematuridadeResumo
Introdução: Considerando o crescente número de partos prematuros, que podem trazer como conseqüência para o recém-nato pré-termo uma maior probabilidade de injurias cerebral. Cerca de 25% a 30% dos prematuros de alto risco, apresentam disfunções neuromotoras. Objetivo: Verificar as vantagens e as desvantagens do Protocolo de Triagem Neuromotora Neonatal comparado com o Exame Neonatal Neurocomportamental, para o diagnóstico precoce das disfunções neuromotoras. Metodologia: O Protocolo de Triagem Neuromotora Neonatal, consta de uma coleta de dados diretamente correlacionados com a manifestação da alteração do tônus; e pesquisa da motricidade reflexa. O protocolo é de fácil aplicabilidade e interpretação. Apresenta 5 escores em cada item, obtendo-se uma pontuação final, este classifica o comportamento motor do bebê. Durante a elaboração do protocolo foram realizados testes de confiabilidade utilizando-se como padrão ouro o Exame Neurocomportamental DUBOWITZ (1999)A população do estudo foi composta de 30 recém-natos prematuros, que necessitaram de cuidados especiais, tendo que permanecer na UTIN do Hospital Alcides Carneiro do Município de Petrópolis. Foi realizada uma coleta de dados randomizada, no dia do exame era feito sorteio, de dois nomes das mães dos RNPT para a realização dos exames. Os dados obtidos foram tratados através do teste qui-quadrado de Pearson. Resultados: Dos pré-termos estudados, (100%) finalizaram a avaliação pelo protocolo de Gonçalves Céu (1998/2008). Entretanto, somente (50%) da amostra conseguiu concluir o protocolo de Dubowitz (1999). Com relação ao tempo gasto este estudo demonstrou que o protocolo triagem (1998/2008) apresentou um tempo médio de sete minutos por exame. Enquanto, que, para a realização do exame neurocomportamental (1999), o tempo médio de aplicação por bebê foi de trinta minutos. Conclusão: Em função da praticidade e confiabilidade apresentada nos estudos realizados, o protocolo está implementado na rede Pública de Petrópolis nas unidades que prestam assistência a saúde da criança e nas UTIN desde 2005.
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