VIVÊNCIAS DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE COM A CRIANÇA VÍTIMA DE VIOLÊNCIA: UM ESTUDO NO HOSPITAL DE PEDIATRIA EM BOA VISTA/RR
Palavras-chave:
Maus-Tratos Infantis, Criança Hospitalizada, Enfermagem PediátricaResumo
No Brasil, a mobilização de entidades e profissionais no sentido de denunciarem a violência contra as crianças teve início apenas nas últimas décadas, a partir do surgimento de instâncias e forças políticas representativas voltadas para a prevenção e denúncia. Com essas iniciativas, os casos de violência contra esses menores tornam-se mais visíveis para a sociedade, responsabilizando e tornando obrigatória a notificação de casos suspeitos ou confirmados. Portanto, esse trabalho teve o objetivo de identificar, de acordo com a vivência de cada profissional de saúde, os tipos de violência na criança hospitalizada, seus agressores e a região corpórea mais atingida. Trata-se de um estudo exploratório descritivo quantitativo, realizado no Hospital da Criança Santo Antônio/RR, com uma população de 235 profissionais de saúde. Os resultados evidenciam predomínio do sexo feminino 179 (76,2%) na faixa etária entre 31 e 35 anos com 63 (26,8%). Quanto à formação profissional, 150 (63,9%) eram auxiliares e técnicos de enfermagem, 38 (16,2%) médicos, 35 (14,8%) enfermeiros, 07 (3,9%) assistentes sociais e 05 (2,1%) psicólogos. A violência mais comumente identificada foi a física 29%, seguida da negligência, 25,80%. A maioria dos profissionais (27,72%) considerou a mãe o principal agressor, seguido do pai com 26,36%. Analisando a região corpórea, 26,55% identificaram os membros e a cintura pélvica, seguido da cabeça e pescoço (22,94%).
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