INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO DE FORÇA NA AUTONOMIA DE IDOSOS
Palavras-chave:
Treinamento de força, idosos, autonomiaResumo
O envelhecimento leva à diversas alterações no organismo. Dessa forma se faz necessária a busca por maneiras de protelar os efeitos negativos desse processo. Para tanto, sabendo-se que a melhora da força dos sujeitos representa uma maior disponibilidade destes para as atividades do cotidiano, este estudo buscou verificar no treinamento de força, indícios de melhoras nas variáveis ligadas ao treinamento de força, e comparar a possível melhora em idosos iniciantes na modalidade e em idosos já praticantes. Foram realizadas entre 12 semanas de treino, uma pré e uma pós-avaliação, nas quais foram mensuradas variáveis antropométricas como peso, altura, IMC, cintura, quadril, RCQ e % de gordura. Também foram realizados testes de força com dinamômetro manual e de membros inferiores, além de testes de capacidade funcional como subir escadas e auto-percepção no desempenho de atividades da vida diária (AVD). A amostra foi composta por 30 sujeitos de ambos os gêneros, com idade média de 62,5 anos (±2,5), sendo que 14 deles já praticavam a modalidade (G1) e 16 eram iniciantes na realização de treinamento de força (G2). Os resultados apresentaram-se com diferenças significantes no pré-teste entre G1 e G2 para as variáveis funcionais, no teste de subir escadas e de auto-percepção de AVD, para força de membro superior e para a variável antropométrica % de gordura. Após as 12 semanas, mesmo os dois grupos apresentando resultados positivos advindos do treinamento de força, o G1 alcançou o G2, já que nenhuma das variáveis no pós-teste teve diferença significativa entre os grupos. Conclui-se então que os idosos mantêm sua capacidade de adaptação e treinabilidade, além de que o treinamento deve sofrer modificações para continuar propiciando resultados em longo prazo.
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