AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO TÁTICO PROCESSUAL: KORA:OO. APLICAÇÃO NO BASQUETEBOL

Resumo

As ações nos Jogos Esportivos Coletivos (J.E.C.) caracterizam-se pelo apelo à inteligência solicitando do participante uma adequada capacidade de adaptação em um ambiente de permanente mudança (GARGANTA, 1998).  As exigências impostas aos atletas para superarem a instabilidade estrutural fazem com que a capacidade tática se apóie no conhecimento (declarativo e processual) para a resolução dos problemas que se defrontam no decorrer de uma partida (GARGANTA, 2002; SOUZA, 2002). O teste KORA validado por Memmert (2002) permite avaliar o conhecimento tático processual (CTP) no parâmetro: oferecer-se e orientar-se (KORA:O.O). O mesmo consiste em um conjunto de situações de jogo de três contra três, no qual objetiva-se o transporte da bola sem finalização a gol ou cesta. Peritos treinados especificamente com base em uma escala de pontuação de 0 a 10 pontos, avaliam o comportamento das crianças. A consistência interna entre avaliadores apresentou um coeficiente alfa > 0,60. O objetivo do presente estudo é a aplicação do protocolo KORA:OO para jogar com as mãos, e verificação do nível de CTP no quesito O.O., de crianças pertencentes a equipes de basquetebol participantes dos festivais de mini-basquete organizados pela Federação Mineira de basquetebol. A amostra compõe-se de 33 crianças, faixa etária 10  12 anos (n = 33). De acordo com os valores da mediana, pode-se verificar que para criatividade (divergente) o valor obtido foi de dois (2), e para inteligência (convergente) o valor obtido foi de três (3). De acordo com esses valores pode-se afirmar que para esta amostra os níveis de desempenho desde o ponto de vista de criatividade e inteligência tática foram baixos. Uma das possíveis causas deste baixo desempenho poderia estar relacionada com os processos de ensino  aprendizagem  treinamento desenvolvidos na prática da modalidade, o que esta sendo pesquisado em estudos paralelos.