ANÁLISE DA ESTRATÉGIA DE PROVA DOS ATLETAS FINALISTAS DOS 200 METROS COSTAS DOS JOGOS OLÍMPICOS E CAMPEONATOS MUNDIAIS DE 2009 A 2020

Autores

DOI:

https://doi.org/10.16887/zs9q9386

Palavras-chave:

Natação, Desempenho atl´ético, Esportes

Resumo

Introdução: A natação é uma modalidade de característica contrarrelógio na qual o desempenho é mensurado pela capacidade do atleta nadar as distâncias no menor tempo possível. Nesse esporte, muitos fatores influenciam o desempenho esportivo, sendo a escolha da melhor estratégia de prova um fator essencial para que os atletas tenham sucesso. Objetivo: Investigar se a escolha da estratégia de prova tem relação com o desempenho dos atletas de elite em provas de 200 metros costas. Métodos: Os resultados de 18 provas (9 de atletas masculinos e 9 de atletas femininas) em nove eventos (três edições dos Jogos Olímpicos e seis campeonatos Mundiais de Natação) no período de 2009 a 2020, foram analisados. Resultados: Em ambas as categorias, os nadadores completaram a primeira volta mais rapidamente em relação às demais. Contudo, apenas nos homens houve uma diferença significativa entre o tempo da primeira volta e o total. Além disso, identificou-se uma correlação negativa na primeira metade da prova (100 metros) e positiva na segunda, para ambos os sexos. Conclusão: Os nadadores tendem a adotar uma estratégia positiva: iniciando com uma primeira volta rápida, seguida de uma diminuição de velocidade na segunda volta e um aumento nas últimas voltas, culminando em um sprint final. Essa estratégia é reconhecida na literatura como a mais eficaz, aproveitando vantagens como a respiração facilitada e a menor resistência da água. Esses achados oferecem subsídios para que treinadores possam integrar essa abordagem em seus treinos, visando melhorar os resultados de seus atletas.

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2025-04-26

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ARTIGOS

Como Citar

ANÁLISE DA ESTRATÉGIA DE PROVA DOS ATLETAS FINALISTAS DOS 200 METROS COSTAS DOS JOGOS OLÍMPICOS E CAMPEONATOS MUNDIAIS DE 2009 A 2020. (2025). Fiep Bulletin - Online, 95(2), e7045. https://doi.org/10.16887/zs9q9386