ATIVIDADE DA VIDA DIÁRIA: INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS
DOI:
https://doi.org/10.16887/fiepbulletin.v94i1.6842Palavras-chave:
Idosos, AVD, ILPIResumo
Resumo
Os idosos precisam de assistência social e prioridade médica. É importante monitorar a independência dos idosos no seu dia a dia e respeitá-los como seres humanos. O objetivo foi analisar o nível de independência nas atividades de vida diária (AVD) de um grupo de idosos residentes em ILPI (Instituições de Longa Permanência para Idosos). Participaram deste estudo onze idosos com 60 anos ou mais. Trata-se de um estudo quantitativo descritivo que estabelece associações entre variáveis como sexo, idade, atividades recreativas e de lazer, problemas de saúde e autopercepção. Dados obtidos do questionário e estatística descritiva foram utilizados para os cálculos. Descobrimos que a condição de independência dos idosos nas atividades de lazer não afeta a sua capacidade de estabilizar ou reverter o declínio da atividade física relacionado com a idade. Sabemos que problemas de saúde podem influenciar o mau desempenho nas AVD. No entanto, os idosos portadores de patologias possuem autonomia em realizar algumas das AVD’s, de forma independente, porém, os homens mais velhos apresentam maior independência em comparação com as mulheres, e aqueles com idade entre 80 e 89 anos são mais independentes do que aqueles com idade entre 70 e 79 anos. Idosos de ambos os sexos apresentam percepção de sua independência e habilidades motoras reduzidas na realização de determinadas AVD, principalmente entre aqueles com idade entre 80 e 89 anos.
Downloads
Referências
Referências
Aires, M., Paskulin, L. M. G., & Morais, E. P. D. (2010). Capacidade funcional de idosos mais velhos: estudo comparativo em três regiões do Rio Grande do Sul. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 18, 11-17. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-11692010000100003
Alves, L. C., Leimann, B. C. Q., Vasconcelos, M. E. L., Carvalho, M. S., Vasconcelos, A. G. G., Fonseca, T. C. O. D., ... & Laurenti, R. (2007). A influência das doenças crônicas na capacidade funcional dos idosos do Município de São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 23, 1924-1930. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2007000800019
Andreotti, R., Aparecida, & Okuma, S. (1999). Validação de uma bateria de testes de atividades da vida diária para idosos fisicamente independentes. Revista Paulista de Educação Física. São Paulo, 13(1), 46–66. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2594-5904.rpef.1999.137759
Augusti, A. C. V., Falsarella, G. R., & Coimbra, A. M. V. (2017). Análise da síndrome da fragilidade em idosos na atenção primária-Estudo transversal. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 12(39), 1–9. DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc12(39)1353
De Sá Sousa, C. M., Da Silva, A. N., De Sousa Júnior, I., Da Silva, M., Silva, D. S. R., Farias, G. S., & De Jesus Santos. (2020). O nível de atividade física na manutenção da autonomia para realização das atividades da vida diária (AVDS). Brazilian Journal of Development, 6(9), 69282–69292. DOI: https://doi.org/10.34117/bjdv6n9-394
Del Duca, G. F., Silva, M. C. D., & Hallal, P. C. (2009). Incapacidade funcional para atividades básicas e instrumentais da vida diária em idosos. Revista de Saúde Pública, 43(5), 796-805. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-89102009005000057
Lacourt, M. X., & Marini, L. L. (2006). Decréscimo da função muscular decorrente do envelhecimento e a influência na qualidade de vida do idoso: uma revisão de literatura. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano.
Leal, R. C., Veras, S. M. de J., Silva, M. A. de S., Gonçalves, C. F. G., Silva, C. R. D. T., Sá, A. K. L. de, Carvalho, V. P. da S., & Silva, M. F. B. da. (2020). EFEITOS DO ENVELHECER: GRAU DE DEPENDÊNCIA DE IDOSOS PARA AS ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA. Brazilian Journal of Development, 6(7), 53931–53940. DOI: https://doi.org/10.34117/bjdv6n7-876
Macena, W. G., Hermano, L. O., & Costa, T. C. (2018). ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DECORRENTES DO ENVELHECIMENTO. Revista mosaicum, 27(14), 223–236. DOI: https://doi.org/10.26893/RM.v14n27.223-236
Matsudo, S. M. M. (2010). Avaliação do Idoso Física & Funcional. 3. 1.
Ministério, D., & Saúde. (n.d.). BOLETIM TEMÁTICO DA BIBLIOTECA DO. 2. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/boletim_tematico/saude_idoso_outubro_2022-1.pdf
Oliveira, S. (1997). Tratado de Metodologia Científica. Editora Pioneira. Editora Pioneira.
Pinto, A. H., Lange, C., Pastore, C. A., Llano, P. M. P. de, Castro, D. P., & Santos, F. dos. (2016). Capacidade funcional para atividades da vida diária de idosos da Estratégia de Saúde da Família da zona rural. Ciência & saúde coletiva, 21(11), 3545–3555. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-812320152111.22182015
Richardson, R. (1985). Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas.
Rosa, T. E. da C., Benício, M. H. D., Latorre, M. do R. D. de O., & Ramos, L. R. (2003). Fatores determinantes da capacidade funcional entre idosos. Revista de saúde pública, 37(1), 40–48. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-89102003000100008
Saúde, D. (2005). ENVELHECIMENTO ATIVO: UMA POLÍTICA. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/envelhecimento_ativo.pdf
Veras, R. (2009). Envelhecimento populacional contemporâneo: demandas, desafios e inovações. Revista de saúde pública, 43(3), 548–554. https://doi.org/10.1590/s0034-89102009000300020 DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-89102009000300020
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).