VISIBILIDADE DO PARADESPORTO ESCOLAR NO INSTAGRAM DO COMITÊ PARALÍMPICO BRASILEIRO
DOI:
https://doi.org/10.16887/fiepbulletin.v94i1.6813Palavras-chave:
Comitê Paralímpico Brasileiro, Paradesporto escolar, InstagramResumo
Introdução: As mídias digitais configuram-se como um lócus valioso de informação para o desenvolvimento de pesquisas. A visibilidade dada ao paradesporto escolar por meio da mídia digital Instagram é a temática deste artigo. Objetivo: O objetivo foi compreender como o tema paradesporto escolar é apresentado no perfil oficial do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) no Instagram, por meio de sua caracterização temática, frequência de publicação e engajamento dos usuários. Métodos: Esta pesquisa documental, descritiva e quantitativa analisou as publicações no Instagram do CPB sobre o paradesporto escolar entre 2017 a 2019. Para coleta de dados, a página oficial do CPB no Instagram foi acessada. As publicações sobre o tema foram registradas em uma planilha eletrônica que possibilitou a análise dos dados. Resultados: Foram identificadas 2.513 publicações, sendo 333 sobre paradesporto escolar que indicaram a relevância atribuída ao tema paradesporto escolar em comparação ao total das demais publicações e a visibilidade que os usuários dão aos termos (likes). Quanto a frequência de ocorrências por assuntos das publicações durante o período analisado, 13,25% das publicações, em comparação ao geral, foram sobre o paradesporto escolar, então neste contexto pode-se afirmar que o CPB dá pouca visibilidade a temática. Conclusão: O tema paradesporto escolar, no Instagram do CPB, diante dos dados, viu-se pouca visibilidade (n=333) e as publicações sobre paradesporto escolar versaram sobre a oferta de projetos e eventos para crianças, adolescentes e jovens.
Downloads
Referências
ARAÚJO, P.F. de. Desporto adaptado no Brasil: origem, institucionalização e atualização. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto/Indesp, 1998
BARROS, C. Nem o Céu é o Limite: sentidos do Consumo e Dinâmicas de Mobilidade Social no Perfil @Blogueiradebaixarenda no Instagram e Youtube. Rev. Sociol. Antropol., v. 10, n. 3, Sep-Dec 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/2238-38752020v1033
BATAGLION, G. A.; MAZO, J. Z.; SANCHOTENE, V.; PEREIRA, E. L. Para atletas brasileiros(as) retratados(as) nas notícias do Comitê Paralímpico Brasileiro: distanciamento social na pandemia de COVID-19. Revista Pensar a Prática, v. 25, e.69820, fev. 2022. DOI: https://doi.org/10.5216/rpp.v25.69820
BETTINE, M.; FREITAS, G. S. P. de. Impactos psicossociais e econômicos em atletas e treinadores olímpicos/paraolímpicos de modalidades aquáticas devido ao COVID-19: percepções, discursos e perspectivas. Motrivivência, v. 32, n. 63, p. 01-17, Agosto 2020. Disponível em <https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/2175-8042.2020e73299/44443> DOI: https://doi.org/10.5007/2175-8042.2020e73299
CAMPBELL, F. K. Exploring internalized ableism using critical race theory. Disability & society, v. 23, n. 2, p. 151-162, 2008 DOI: https://doi.org/10.1080/09687590701841190
CARDOSO, V. D.; GERZSON, L. R.; HAIACHI, M. C.; CONDE, A. J. M.; REPPOLD FILHO, A. R.; ALMEIDA, C. S. O movimento paralímpico brasileiro: Nascimento, estruturação e consolidação. Rev. Portuguesa de Ciências do Desporto, v. 16, sup.2 (S2.R), 2016. p. 188. DOI: https://doi.org/10.5628/rpcd.16.01.59
COMITÊ PARALÍMPICO BRASILEIRO (site). Paralimpíadas Escolares. Disponível em: Comitê Paralímpico Brasileiro (cpb.org.br). Acesso em: 12 Jun. 2021.
COMITÊ PARALÍMPICO BRASILEIRO (São Paulo). História: história do esporte paralímpico brasileiro. História do esporte paralímpico brasileiro. 2018. Elaborada. Disponível em: https://www.cpb.org.br/ocomite/institucional. Acesso em: 25 out. 2021.
FURTADO, S. As ações, os projetos e o financiamento do Comitê Paraolimpico Brasileiro no período de 2010 a 2015. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Curitiba, 2017. Disponível em: http://hdl.handle.net/1884/47463. Acesso em dez. 2021
FURTADO, S.; TRINDADE, N. V.; MEZZADRI, F. M. A atuação do Comitê Paralímpico Brasileiro enquanto organização da sociedade civil de interesse público. Revista Movimento, v. 25, e 25086, jan.-dez. 2019. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-8918.92201
GREGUOL, M. Atividades físicas e esportivas e pessoas com deficiência. Background paper. Brasília: PNUD, 2017.
MACHADO M. C. M., et al. Paradesporto Escolar no Município de Blumenau/SC: inclusão e acessibilidade para todos. Extensio: R. Eletr. de Extensão, ISSN 1807-0221 Florianópolis, v. 14, n. 25, p. 103-123, 2017. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/extensio/article/view/1807-0221.2017v14n25p103. Acesso em 27 dez. 2021. DOI: https://doi.org/10.5007/1807-0221.2017v14n25p103
MALAFAIA, M. 2004 o ano que mudou o rumo do paradesporto no Brasil: O paradesporto brasileiro antes e depois dos Jogos de Atenas. 1a. Ed.: Irium, 2016.
MARQUES, R. F. R; GUTIERREZ, G. L.; ALMEIDA, M. A. B. Investigação sobre as configurações sociais do subcampo do esporte paralímpico no Brasil: os processos de classificação de atletas. Revista da Educação Física/UEM, v. 23, n. 4, p. 515-527, dez. 2012. DOI: https://doi.org/10.4025/reveducfis.v23i4.14545
OLIVEIRA, Y. R. Instagram como uma Nova Ferramenta para Estratégias
Publicitárias. 2014. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza. Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. XVI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste – João Pessoa - PB – 15 a 17/05/2014. Disponível em: https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/30633. Acesso em 07 de Set. 2021
POFFO, B. N. A cobertura midiática sobre os Jogos Paralímpicos Rio 2016: um estudo a partir da perspectiva de pessoas com deficiência. Tese Doutorado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba 2018. Disponível em:
https://www.acervodigital.ufpr.br/handle/1884/58156. Acesso em 10 de Mar. 2022.
REBOUÇAS, C. S; MENEZES, J. E. de. O Snapchat: o imediatismo imagéticoe os laços afetivos. Intercom –Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares. XXXIX Congresso Intercom, São Paulo. 2016. Disponível em:
https://portalintercom.org.br/anais/nacional2016/lista_area_IJ-DT5.htm. Acesso em Mar. 2021
SANTOS, S. M. dos; FERMINO, A. L. A identidade esportiva dos atletas com deficiência: um estudo da cobertura fotográfica no instagram do Comitê Paralímpico Brasileiro. Cad. Ed. Tec. Soc., Inhumas, v. 9, n. 3, p. 319-336, 2016 2016.
SCHMITT, B. D.; MAIA, J.; BEGOSSI, T. D.; HAIACHI, M. C.; SILVA, L. H. R.; MAZO, J. Z. Observatório do esporte paraolímpico: Preservação do patrimônio e legado. Revista Observatorio del deporte, v. 3, n. 2, p. 42-54, mar.-abr. 2017.
SCHMITT, B. D., MAZO, J. Z. Representações sociais de atletas com deficiência sobre o esporte paralímpico no Brasil. Revista Motricidade. 2021, vol. 17, n. 2, pp. 148-164. Disponível em: https://revistas.rcaap.pt/motricidade/article/view/20770. Acesso em 10 de Nov 2021
SERON, B. B.; SOUTO, E. C.; MALAGODI, B. M.; GREGUOL, M. O ESPORTE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E A LUTA ANTICAPACITISTA – DOS ESTEREÓTIPOS SOBRE A DEFICIÊNCIA À VALORIZAÇÃO DA DIVERSIDADE. Movimento, Porto Alegre, v. 27, p. 27048, 18 set. 2021. Disponível em <https://www.scielo.br/j/mov/a/cJjHyJZJ9749ZxDV3RffNTs/?lang=pt> DOI: https://doi.org/10.22456/1982-8918.113969
VIEIRA, G. C.; SILVEIRA, J. da.; SERON, B. B. O Instagram do Comitê Paralímpico Brasileiro durante os Jogos Paralímpicos de Tóquio – 2021. Anais do XII Congresso Brasileiro de Atividade Motora Adaptada, Maceió, 28 a 29 de abril de 2022.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
