JOGOS: FERRAMENTA PARA ESCOLARES COM DÉFICIT DE APRENDIZAGEM MOTORA
DOI:
https://doi.org/10.16887/fiepbulletin.v94i1.6801Palavras-chave:
jogos, déficit motor, testes motoresResumo
Estudo que busca responder a seguinte questão: - De que forma os Jogos podem ser ferramentas para o desenvolvimento de escolares com déficits de aprendizagem motora? O objetivo geral é observar, durante as aulas do Estágio Supervisionado II, de que maneira os Jogos podem servir de ferramentas para o desenvolvimento de escolares com déficits motores. Análise qualitativa realizada com 20 alunos, com idades entre 8-9 anos, através da Bateria Psicomotora – BPM (Fonseca, 1995). Foi selecionado apenas um dos sete fatores, sendo que o equilíbrio escolhido foi a estática, nos testes 1, 2 e 3. Os escolares apresentaram um perfil motor no estágio transitório, fase motora especializada, por conseguirem executar o movimento dentro da faixa etária e do padrão do teste; dificuldade de estabilização, no equilíbrio unipodal, caracterizando a fase motora fundamental, justificando a dificuldade da turma em atividade que exijam tal habilidade. As atividades foram organizadas e adaptadas em um plano de aula flexível proposto para uma aula, com um dos conteúdos programados para o bimestre letivo. Para as Brincadeiras e Jogos no contexto regional, selecionamos os jogos de regras, segundo Piaget (1975), para desenvolver uma melhor abordagem direcionada a cada faixa etária. No segmento lúdico desenvolvemos um plano de aula baseando-se em jogos adaptados para condições de equilíbrio unipodal em jogos de Escravos de Jó e Chocolate Inglês. A pesquisa foi desenvolvida aproximando-se ao máximo da realidade vivida pelos professores, propondo uma configuração para preencher lacunas referentes ao déficit motor.
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