TENDÊNCIAS DE COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO ENTRE ESTUDANTES DO SUL DO BRASIL

Autores

  • Lilian Messias Sampaio Brito Ph.D., Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Brasil
  • Deise Cristiane Moser Master, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil
  • Maiara Cristina Tadiotto Ph.D., Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Brasil
  • Francisco José de Menezes-Junior Master, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Brasil
  • Ana Cláudia Kapp Titski Ph.D., Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Brasil
  • Fabrício Cieslak Ph.D., Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Brasil
  • Patricia Ribeiro Paes Corazza Ph.D, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Brasil
  • Jorge Mota Ph.D., Universidade do Porto, Portugal
  • Luis Paulo Gomes Mascarenhas Ph.D., Universidade Estadual do Centro-Oeste, Irati, Brasil
  • Neiva Leite Ph.D., Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Brasil and Universidade do Porto, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.16887/93.a2.09

Palavras-chave:

Comportamento sedentário, Circunferência abdominal, Antropometria, Adolescentes, Atividade física

Resumo

Introdução: O comportamento sedentário tem sido motivo de preocupação para os pesquisadores no mundo, especialmente no Brasil. Objetivo: Este estudo comparou a atividade física moderada-vigorosa e o comportamento sedentário em dois anos de dois levantamentos (2008 e 2017), relacionando esses comportamentos à circunferência abdominal. Métodos: Estudo transversal, com 1.783 alunos, de ambos os sexos, com idade entre 10 e 17 anos: 2008 (n = 977) e 2017 (n = 806). Os estudos foram realizados em escolas públicas de um município do sul do Brasil. O nível de atividade física foi avaliado por meio de um questionário de gasto energético. A circunferência abdominal foi considerada alta ≥ 75º percentil para idade e sexo. Os estudantes foram agrupados de acordo com os níveis de atividade física moderada-vigorosa. O tempo sentado foi considerado comportamento sedentário. Resultados: A proporção de meninos ativos em 2008 (62,2%) foi maior do que em 2017 (34,1%; p <0,001), enquanto a frequência de obesidade abdominal foi maior em 2017 (meninos 36,3%, meninas 25,5%) do que em 2008 (15,7% e 10,5%; p <0,001, respectivamente). Em 2017, houve um aumento de 2,8 vezes no risco de prevalência de circunferência abdominal aumentada em relação a 2008 (p <0,001), que foi diretamente relacionado ao aumento de 16,5 vezes no risco de comportamento sedentário elevado (p <0,001) e duas vezes de aumento em quem pratica atividade física moderada-vigorosa < 60min / dia (p <0,001). Conclusão: O risco de obesidade abdominal aumentou na última década em ambos os sexos, o que parece ser principalmente devido ao comportamento sedentário, além do menor nível de atividade física moderada-vigorosa em meninos.

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Publicado

2023-07-12

Edição

Seção

ARTIGOS

Como Citar

TENDÊNCIAS DE COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO ENTRE ESTUDANTES DO SUL DO BRASIL. (2023). Fiep Bulletin - Online, 93(2), 85-102. https://doi.org/10.16887/93.a2.09